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Presidente da Feam apresenta palestra em Manhuaçu

21/09/2007 - Atualizado em 25/09/2007 08h17
Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Polícia Militar Ambiental, AMA, Coamma, Ima, Emater, Codema, Ademig, acadêmicos de Gestão Ambiental da Facig e profissionais ligados ao Meio Ambiente participaram da palestra Indicadores Ambientais de Minas Gerais, proferida pelo Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) José Cláudio Junqueira. O evento realizado no Salão de Eventos Balbaak foi promovido pelo Núcleo Operacional do IEF em Manhuaçu e pela Aciam.   José Cláudio Junqueira apresentou palestra sobre o Sistema de Meio Ambiente do Estado, em que foram abordadas as principais atividades econômicas de Minas Gerais com enfoque para os indicadores ambientais. "Para avaliar a política de meio ambiente, o método proposto para os países em desenvolvimento, e aplicado em Minas Gerais, vem apresentando resultados satisfatórios e coerentes, permitindo a identificação de pontos críticos. É um modelo pioneiro que prioriza indicadores de qualidade ambiental, evidenciando avaliações de efetividade e não apenas de eficiência e eficácia", explicou José Cláudio.

A definição de indicadores ambientais teve como objetivo compor um método para a avaliação de desempenho da política pública de meio ambiente. Os Indicadores constituem-se em instrumentos de avaliação, que devem ser adequados às realidades ambiental e socioeconômica da região a ser avaliada.

“O marco referencial para o método desenvolvido contemplou os principais aspectos e impactos ambientais observados em Minas Gerais, que foram analisados segundo o método Pressão/Estado/Resposta, validado por experiências nacionais e internacionais”, explicou o dirigente.

Os 13 indicadores identificados foram agregados em seis temas – Ar, Água, Solo, Biodiversidade, Institucional e Socioeconomia.

Esse processo, além de reduzir a subjetividade implícita ao tema, permitiu a definição e atribuição de pesos aos indicadores, em função das prioridades a eles conferidas, para fundamentar a composição de um índice ambiental, mantendo a agregação segundo os temas previamente definidos.

PONTOS CRÍTICOS

O modelo permite a identificação de pontos críticos decorrentes da implementação da política de meio ambiente. “Verifica-se que os sistemas água e biodiversidade representam mais de 50% do índice, confirmando a sua importância estratégica na implementação da política pública de meio ambiente em Minas Gerais, que detém as maiores reservas de água no Brasil, fora da bacia amazônica. Por outro lado, a priorização da dimensão ambiental, propriamente dita, pode ser observada pela representação dos sistemas Ar, Água, Solo e Biodiversidade, com valores superiores a 80% do índice”.

Durante a palestra, José Cláudio Junqueira ainda pôde responder a vários questionamentos e apresentar projeto do IEF e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, além da atuação da Feam. Na visita a Manhuaçu, o presidente da Fundação Estadual demonstrou preocupação com a forma como a cidade foi construída às margens do rio Manhuaçu e ainda conheceu a Central de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos.

Carlos Henrique Cruz - 21/09/07 - 17:53 - portalcaparao@gmail.com

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