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Homem que matou o amigo é condenado a mais de 16 anos de prisão

02/10/2012 - Atualizado em 02/10/2012 13h02

Dando seqüência à pauta de julgamentos na Comarca de Manhuaçu, ontem, dia 1º, sentou no banco dos réus para ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, o lavrador Ronei Calixto da Silva, acusado de ter assassinado a golpes de machado o seu amigo, Adilson Rosa da Silva.

O crime aconteceu no dia 7 de fevereiro de 2011, no Córrego Jatobá, em Santo Amaro de Minas. A denúncia do Ministério Público Estadual é de que, após assassinar Adilson Rosa, o acusado tentou destruir o cadáver da vítima.

Durante depoimento, o acusado Ronei Calixto da Silva entrou em contradição várias vezes, ao tentar explicar a ação delitiva ao juiz da Vara Criminal, Dr. Walteir José da Silva. Segundo o acusado, ele e a vítima beberam em companhia de um menor. Depois saíram em sentido a uma mata e,quando chegaram no ponto mais alto o adolescente apoderou-se de um machado que estava com a vítima e a golpeou. Em seguida, ele pegou o machado e aplicou vários golpes, ceifando a vida de Adilson Rosa da Silva. Depois de cometer o crime, o acusado retornou para sua casa como se nada tivesse acontecido.

Trazido para a Delegacia de Polícia, confessou com detalhes o crime justificando que estava bêbedo e, não se recordava ao certo de como os fatos aconteceram.

Jurados acatam pedido do MP

Bastante confuso, Ronei Calixto da Silva tentou explicar a motivação do crime, já que para o Ministério Público Estadual (MPE) o denunciou por homicídio qualificado( motivo torpe,com emprego de  meio cruel e  mediante dissimulação).

A defesa feita pelo advogado Alex Barbosa, sob a alegação de negativa de autoria não foi acatada pelo Corpo de Jurados. A acusação, feita pelo Promotor de Justiça, Dr. Bruno de Lanna foi acolhida, considerando que a materialidade do delito estava explícita no processo, bem como os aludidos vestígios consubstanciados em sua confissão prestada quando interrogado na fase policial.

Ao final, o corpo de Jurados reconheceu a conduta delitiva e, o acusado Ronei Calixto da Silva foi condenado há 16 anos e seis de prisão.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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