Hospital César Leite e sindicato firmam acordo

MANHUAÇU (MG) - Durante reunião na manhã desta segunda-feira, 10/02, entre as diretorias do Hospital Cesar Leite e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Manhuaçu houve um acordo que encerrou a novela sobre o reajuste dos trabalhadores na unidade de saúde. Ficou acordada a recomposição salarial de 6% aos servidores, além de garantidos outros benefícios solicitados para o acordo da categoria.

Antes da reunião, o presidente do Sindicato João Guilherme Filho esteve com os funcionários e deliberaram em assembleia que aceitariam uma contraproposta de no mínimo 6%. A primeira reivindicação era de uma recomposição de 12%.

Antes desta reunião, os servidores do HCL decidiram aceitar a contraposta da diretoria da unidade hospitalar. Somente após deliberação em assembleia é que ficou acertado o acordo.
Segundo João Guilherme, a negociação foi desgastante e demorada, mas no final teve um desfecho que atendeu às reivindicações da categoria. “Estamos muito satisfeitos com o que conseguimos. Além dos 6% de recomposição salarial, os funcionários terão 50% de adicional noturno, insalubridade e o reconhecimento de 100% das horas extras”, detalhou.

João Guilherme contou que ainda foram conquistados e mantidas algumas concessões. “O preço da alimentação foi mantido em 3 reais, além disso, o servidor, durante o período de trabalho, será atendido no pronto atendimento com custo zero em consultas, exames e medicamentos. Quem estiver em casa, passando mal, também terá o benefício de atendimento com uma taxa diferenciada. Esses detalhes fazem toda a diferença na vida do funcionário”, comemorou João Guilherme.

No encontro, a direção do Hospital César Leite voltou a reconhecer e destacar a importância dos profissionais que atuam na unidade hospitalar. O provedor Sebastião Onofre Carvalho explicou que estão sendo feitas reuniões com todos os setores para apresentar a situação financeira do HCL. “Os hospitais filantrópicos, como o Hospital César Leite, estão passando por uma grave crise. Nós temos obras em andamento, mas todas são com recursos de financiamento federal ou do Governo do Estado. É dinheiro carimbado para obras e não paga pagamento de funcionários. A queda na receita é muito severa e estamos mostrando isso a todos os nossos colaboradores. O sindicato tem sido parceiro e compreende isso”, declarou.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com