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Política

Ivan Caetano vence ação que tentava cassar seu mandato

19/11/2014 - Atualizado em 19/11/2014 15h17

Vereador Ivan Caetano

MANHUMIRIM (MG) - O vereador Ivan Caetano, da Câmara de Manhumirim, desabafou durante a última reunião do Legislativo ao comentar sua vitória no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no processo em que buscavam cassar o mandato dele por infidelidade partidária.

O parlamentar alega que foi vítima de perseguição por não concordar com atitudes de seu antigo partido, o PT em Manhumirim. A corte do tribunal eleitoral manteve o vereador no cargo em sessão no último dia 12.

“Com muita alegria comunico a todos os meus amigos e eleitores que fui absolvido do processo de cassação de meu mandato para vereador no TRE. Como já é de conhecimento público, fui expulso do PT de Manhumirim que me processou, sob acusação de não ter respeitado as orientações do partido na época da tentativa de cassação da prefeita Darci Braga”, declarou.

Ivan considera que a “Justiça foi feita” e esta absolvição renova a força e seu compromisso de trabalhar em prol do desenvolvimento de sua cidade. “Forças renovadas e bola para frente para, junto com a população da minha cidade, construir uma Manhumirim ainda melhor. Agradeço em primeiro lugar a Deus que sempre me ampara e me acompanha. Obrigado a todos os meus amigos pela confiança neste vereador”, declarou.

UM ANO DE PERSEGUIÇÃO

No final de 2013, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Manhumirim promoveu a expulsão do vereador Ivan Caetano. Para dirigentes locais do partido, Ivan Caetano estava descumprindo regras do estatuto partidário e tomando decisões, em seus votos, que não agradaram a cúpula municipal.

O principal ponto argumentando era justamente seu apoio a Prefeita Darci Braga, de outro partido, durante o mandato atual em Manhumirim. Como não seguiu as recomendações partidárias e assumiu uma postura de independência, o diretório resolveu expulsá-lo.

A partir daí, começou a mobilização tentando tomar o mandato do vereador. Ivan Caetano, em entrevista, afirmou que o desligamento do Partido dos Trabalhadores foi motivado por problemas com algumas pessoas do diretório e não com a sigla em nível estadual ou federal.

No TRE-MG, Ivan Caetano considera que ficou clara a perseguição a que vinha sendo submetido e que a questão não tinha relação com a fidelidade partidária.

Assessoria de Imprensa - com informações do TRE-MG

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