Portal Caparaó - Vendas da Claro poderão ser suspensas
Economia

Vendas da Claro poderão ser suspensas

27/11/2014

MANHUAÇU (MG) - Na manhã desta quarta-feira, 26/11, o Presidente da Câmara Maurício de Oliveira Júnior reuniu-se com a Coordenadoria do PROCON de Manhuaçu, para discutir as providências a serem tomadas quanto às constantes reclamações de usuários sobre os serviços da operadora Claro de telefonia celular.

Presentes, representando o PROCON, a Coordenadora do Setor Administrativo, Geíza Heringer da Costa, e o Assessor Jurídico, Dr. Márcio Silva Correia.

Ficou definida a elaboração de abaixo-assinado, com a captação de assinaturas, visando formalizar e documentar as reclamações da população quanto às falhas do serviço. A ideia é coletar estas assinaturas em locais de intensa movimentação na cidade e nos distritos, como as escolas e faculdades, B. Coqueiro e região central, além da própria sede da Câmara de Vereadores.

A partir daí, a Operadora Claro será acionada judicialmente pelo PROCON e a Casa Legislativa, no intuito de que tome providências efetivas para melhorar os serviços prestados à população do município. A referida operadora tem, atualmente, a maior quantidade de torres de transmissão e participação de mercado – share – em Manhuaçu. Portanto, a qualidade dos serviços prestados pela empresa é essencial, pois afeta a maior parcela dos usuários. 

O Assessor Jurídico do PROCON/ Manhuaçu, Dr. Márcio Silva Correia relatou que “desde 2011, estamos tentando solucionar junto à Operadora Claro esta questão das reclamações feitas pelos usuários. Tentamos inclusive intervir junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), mas ainda não conseguimos ser atendidos. Por outro lado, a Câmara de Vereadores tem sempre se manifestado para que busquemos solução para estes problemas. Reunimos-nos por várias vezes, para debater a situação de outras operadoras e conseguimos melhorias, pelo menos paliativas, mas, com a Claro, não temos conseguido avanços. Então, desta vez, resolvemos dar um ultimato para a Operadora na última notificação, para que ela apresentasse os técnicos para proceder com os reparos necessários. Ontem, eles me ligaram e disseram que não poderiam vir à Manhuaçu, e, solicitaram mais prazo para atender a notificação".

Ainda segundo o advogado, "na reunião com o Presidente Maurício Júnior, decidimos que não podemos dar este prazo, porque as revendedoras da Claro colocam o produto no mercado, mas não tem a contraprestação de serviço e o consumidor de Manhuaçu está sendo lesado. Então, nos reunimos e decidimos tomar ação, inclusive para parar as vendas. O Presidente vai nos acompanhar nesta empreitada. Vamos pegar todo o setor social de Manhuaçu e toda a população para fazermos um abaixo-assinado para barrar as vendas até que eles solucionem os problemas técnicos de atendimento da operadora aos consumidores. [...] É preciso que a população assine o documento abaixo-assinado para que esta nossa tomada de posição tenha a força necessária para a melhoria da qualidade da prestação de serviços”.

O Presidente da Câmara, Maurício Júnior, ressaltou os esforços que têm sido realizados pela Casa Legislativa para melhorar a qualidade da telefonia móvel. “Desde o início do ano passado, a Câmara tem demonstrado atenção com a defesa dos direitos do consumidor, inclusive temos comissão legislativa formada para estas questões. Notadamente, a empresa Claro tem ofertado um serviço de modo completamente insatisfatório. Tem dias, e, às vezes, semanas que o serviço não funciona; está sendo prestado de maneira deficiente. Algo precisa ser feito. Fizemos reclamação na Anatel, encaminhamos representação para a Assembleia Legislativa do Estado, e, o que pretendemos com este abaixo-assinado é fazer uma prova desta prestação de serviço, porque a Claro manda seus técnicos, faz relatórios, e produz documentos dizendo que está tudo bem, quando, na verdade, a população de Manhuaçu sabe que a prestação deste serviço não está boa. Estamos lutando com os meios legais que possuímos e cuidando dos interesses da população, que é o papel da Câmara” salientou.

Assessoria de Comunicação

O Portal Caparaó não se responsabiliza por qualquer comentário expresso no site ou através de qualquer outro meio, produzido através de redes sociais ou mensagens. O Portal Caparaó se reserva o direito de eliminar os comentários que considere inadequados ou ofensivos, provenientes de fontes distintas. As opiniões são de responsabilidade de seus autores.