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Segurança

Quadrilha de roubo de cargas na região é presa

16/01/2015 - Atualizado em 16/01/2015 10h12

Carreta roubada em Manhuaçu na semana passada

BELO HORIZONTE (MG) - A Polícia Civil apresentou na manhã desta quinta-feira, 15/01, cinco homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furto e roubo de cargas de aço, alumínio e polietileno na BR-381, próximo a Contagem, na Grande BH e na BR-116, entre Minas e Espírito Santo. Conforme a investigação, eles são autores de ao menos dez roubos com prejuízo estimado em aproximadamente R$ 2 milhões. Eles vão responder por formação de quadrilha, roubo e lavagem de dinheiro.

O grupo foi preso em flagrante na última quinta-feira, depois de roubar uma carga de R$ 140 mil na BR-116, em Manhuaçu. Eles venderiam a carga em João Monlevade, onde foram encontrados. Além deles, a polícia apreendeu uma caminhonete L200 e um Toyota Corolla.

Conforme o delegado Marcus Vinícius, Wendel Fernando da Silva, 27 anos, e Felipe Frisso da Silva, 32, abordavam as vítimas. Além deles, Carlos Nascimento Gonçalves, guiava os caminhões roubados, todos comandados por Ner Neves Junior, 50 anos. O último integrante apresentado é Gilson Shammai Costa, 40, que fazia a intermediação entre a quadrilha e os receptores das cargas.
 
A investigação da Polícia Civil começou em agosto do ano passado, quando uma carga de aço, avaliada em R$ 200 mil, foi roubada na BR-381, em Contagem. Após levantamento, os policiais encontraram a carreta roubada em um galpão, na cidade de Sete Lagoas. Em seguida, a carga foi localizada em poder de uma empresa de São Paulo.
 
Durante o trabalho, a equipe policial traçou o perfil da quadrilha. Eles não são apontados como violentos e tinham como objetivo principal o roubo das cargas. Sempre agiam em postos de combustíveis localizados à beira das estradas, onde os caminhoneiros costumam descansar em pousadas ou parar para fazer refeições. Nestes locais, eles rendiam o motorista e o levavam para cativeiros escondidos em matas. Enquanto isso, outra parte do grupo fazia a venda da carga.
 
A Polícia Civil percebeu então, que tratava-se de uma quadrilha interestadual, sendo que alguns integrantes eram do Espírito Santo e contavam com um intermediador mineiro, neste caso, Gilson Costa. Eles distribuíam os material roubado por Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. Ainda conforme o delegado, entre os 10 roubos apurados pela polícia, três chamam mais a atenção, os criminosos levaram 125, 200 e até 400 toneladas de aço ou alumínio.
 
 Ainda de acordo com o delegado Marcus Vinícius, a investigação continua, pois as empresas que recebiam o material roubado também podem responder por lavagem de dinheiro.
 
Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - Andréa Silva
 

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