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Vereadores cobram retomada das obras da farmácia do SUS

29/05/2015 - Atualizado em 29/05/2015 11h03

MANHUAÇU (MG) - Os vereadores Maurício Júnior e Eli de Abreu, acompanhados do Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Nelson de Abreu, estiveram na Secretaria de Saúde de Manhuaçu verificando as obras das novas instalações da Farmácia do SUS, que se encontram paralisada há três anos.

O valor da obra, custeada pelo Fundo de Municipal de Saúde, de 703 mil reais, tinha prazo de 240 dias para conclusão e, está paralisada desde meados de 2012.

O vereador Maurício Júnior afirmou que“a paralisação das obras da Farmácia do Sus é mais um exemplo da incompetência administrativa do Prefeito Nailton Heringer. É um absurdo que uma obra tão relevante continue há anos paralisada e sem perspectiva de retomada. Na verdade, mais que absurdo é revoltante ver dinheiro público, do povo, ser mal gerido, ainda mais se considerar as péssimas instalações não só da Farmácia, mas de toda a Secretaria de Saúde. As obras foram paralisadas na gestão passada, mas também é responsabilidade do atual Prefeito que assumiu a prefeitura desde janeiro de 2013 e já não cabe mais ficar jogando culpa nos prefeitos passados. Temos que olhar o presente e para o futuro e assumirmos nossas responsabilidades”.

Eli de Abreu pontuou que “a população precisa ser bem atendida, o importante é que o povo tenha um bom atendimento e remédios, mas também é importante boas instalações, para os funcionários e principalmente para a população. A obra foi começada, tem que ser terminada. Dinheiro público não pode ser desperdiçado. O prefeito tem que dar respostas à Câmara e à sociedade de Manhuaçu. É lamentável mais uma obra parada em Manhuaçu, será que esta obra continuará como as obras do Programa Minha Casa Minha Vida, um elefante branco?”.

SOLUÇÃO

Maurício Júnior relatou ainda que é inadmissível a paralisação de obras e que buscou entendimento para que a obra fosse concluída: “No final do ano passado, procurei o Secretário de Saúde e propus que nos empenhássemos para que parte dos recursos destinados à Câmara e não utilizados, no último ano de minha gestão à frente da Câmara, mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), fossem utilizados para conclusão destas obras e também das obras do Posto de Saúde no distrito de Palmeiras. Mas o intento não foi concluído, pois o prefeito afirmou que todo o recurso devolvido pela Câmara seria utilizado para pagamento de precatório.”

REQUERIMENTOS NÃO ATENDIDOS

Os vereadores ainda criticaram o Poder Executivo: “É lamentável que nossos requerimentos não sejam atendidos. Parece que o Prefeito não entende que nossas cobranças e reivindicações são feitas em nome e em favor do povo. Fizemos requerimentos de informações sobre qual o valor foi gasto na obra até a presente data e qual valor é necessário para concluir a obra e ainda para apurar a responsabilidade sobre a paralisação, em conversa o Secretário disse que não tem o valor exato necessário para concluir a obra, mas acredita que o valor gira em torno de R$ 200.000,00 à R$ 300.000,00. Mas mais uma vez a Câmara não foi atendida. O objetivo é cobrar e contribuir para que esta obra seja concluída” defendeu Maurício Júnior.

PRECATÓRIOS

Também foi apresentado requerimento pedindo esclarecimentos sobre o pagamento de precatórios. “Mais uma vez o Prefeito faz pouco caso da Câmara, o requerimento de documentos e informações sobre o pagamento de precatórios também não foi respondido. O objetivo é tomar conhecimento e fiscalizar quais os precatórios vem sendo pagos. Há uma ordem para que os precatórios sejam pagos e sim, tem de ser pagos, contudo defendo que haja um critério razoável, pois não se pode deixar de investir no município, em nosso povo para pagar precatórios. Ao não responder os pedidos de esclarecimentos e não enviar as documentações requeridas o Prefeito Nailton passa a impressão de que deseja que a Câmara não trabalhe, que não fiscalize. Afinal, quem não deve não teme. Para haver harmonia entre os poderes deve haver respeito e isso não está acontecendo” afirmou Maurício Júnior.

Assessoria de Imprensa

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