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Segurança

Mulher confessa que matou grávida e pegou bebê

01/07/2015 - Atualizado em 01/07/2015 07h48
 

PONTE NOVA (MG) - A Polícia Civil informou na tarde desta quarta-feira (1º) que uma mulher confessou ter matado a mulher grávida achada morta em Ponte Nova e roubado o bebê da vítima. A reconstituição do crime será ainda nesta quarta.

A mulher levada para a delegacia por suspeita da morte da grávida Patrícia Xavier da Silva, 21 anos, que estava desaparecida desde sexta-feira (26), confessou o crime. De acordo com a Polícia Civil, Gilmara Silva Patrocínio contou detalhes em depoimento após ser detida na manhã desta quarta-feira em Ponte Nova, com o filho da vítima.

Na tarde de terça-feira (30), o corpo da uma mulher foi encontrado na zona rural da cidade sem o bebê. De acordo com a Polícia Civil, um bebê foi achado com a mulher que confessou o crime. Um exame de DNA será feito para confirmar a paternidade da criança.

Além da mulher, que já está com prisão preventiva decretada, dois suspeitos estavam na delegacia da cidade nesta quarta-feira. A assessoria da polícia não informou se eles também foram presos.

Entre os parentes da vítima, o clima é de revolta. Parentes da jovem morta queriam ver os suspeitos do crime. “Eu quero ver quem fez isso com a minha filha. A gente tem o direito de saber”, disse a mãe da jovem de 21 anos Evânia Xavier.

A mulher foi encontrada morta com mãos e pés amarrados. De acordo com a Polícia Militar (PM), ela estava grávida de nove meses e havia desaparecido no último dia 26. A corporação informou que o bebê não estava na barriga da vítima.

Segundo a Polícia Civil, a jovem sumiu após sair de casa para uma consulta no Hospital Nossa Senhora das Dores. A assessoria da unidade de saúde disse que a mulher esteve no local para uma consulta de rotina, foi atendida e liberada. Câmeras de segurança registraram a chegada e a saída da vítima do prédio e, de acordo com a polícia, ela estava sozinha.

Militares disseram que próximo ao local onde o corpo foi encontrado havia um colchão, restos de alimentos e garrafas de água, levantando a suspeita de que ela ficou mantida em cativeiro desde o seu desaparecimento.

As informações são do G1 Minas Gerais

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