Defesa Civil faz demolição de casa condenada

MANHUAÇU (MG) - Defesa Civil realizou a demolição da casa condenada no Centro de Manhuaçu. O imóvel centenário teve as estruturas comprometidas, após uma parede desabar na última semana, demonstrando a fragilidade do local.

Após uma visita da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e de um engenheiro da Secretaria de Obras foi avaliada a situação da casa e determinada a sua demolição. Como o morador não tinha condições de realizar o serviço, a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social emitiu um laudo solicitando a intervenção da prefeitura na realização do serviço.

A Coordenadora de Defesa Civil Vininha Nacif e uma equipe da Secretaria de Obras comandada pelo encarregado de obras, José André, iniciaram a demolição do imóvel na manhã desta quarta-feira, 20/04. “O imóvel é uma casa com mais de 100 anos e com as colunas de sustentação ainda de madeira. Elas sofreram com a ação do tempo e estão todas podres”, disse Vininha.

Além do caráter social na realização da demolição Vininha ainda destacou a segurança de transeuntes e motoristas. “A nossa preocupação é também com as pessoas e veículos que passam na calçada e na rua frente ao imóvel. Como a casa está na beira da rua e as paredes apresentam trincas e deslocamentos resolvemos por bem e, por questões lógicas, iniciar a demolição imediata do imóvel, com uma equipe treinada. O José André e seu pessoal têm experiência neste tipo de serviço”, destaca.

DEMOLIÇÃO

O primeiro passo foi a retirada do material solto, como telhas, pedaços da parede que caiu e madeira. A segunda etapa incluiu fazer o escoramento das paredes que restaram e a retirado do telhado para aliviar o peso. “Passada essa etapa, o serviço foi realizado com máquinas, tendo o cuidado para não atingir os imóveis vizinhos e nem os outros existentes no mesmo lote”, completa Vininha.

Ainda segundo a coordenadora municipal de Defesa Civil, outro cuidado na realização do serviço é com a segurança dos operários, por isso a execução teve que ser feita em etapas. “Temos um agravante neste caso, é que por se tratar de casa muito antiga, os dois extremos estão comprometidos, o telhado e a base de sustentação e ainda mais que o piso de madeira é suspenso e por baixo existe um porão com mais de três metros de profundidade”, finaliza.

Jailton Pereira - jailton@portalcaparao.com.br