RIO DE JANEIRO (RJ) - Motocicletas fazem parte da frota da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desde sua criação. Antes mesmo do quadro de “inspetores de tráfego” ser criado em 1935, a então “Polícia de estradas” possuía um patrulheiro sobre uma Harley Davidson na rodovia Rio-Petrópolis. De lá pra cá, a PRF vem especializando seu corpo de motociclistas e a expertise pode ser comprovada nos últimos grandes eventos que o país sediou.
Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, quinhentos motociclistas fazem as escoltas de chefes de Estado e de governo estrangeiro em visita oficial ao país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016. Estão previstas as visitas de aproximadamente 90 chefes de estado durante a operação.
A PRF utilizará os modelos Honda NC 700x, 700 cilindradas, Harley Davidson Road King Police, 1.690 cilindradas, e BMW F800 GS, 800 cilindradas. Todas as motocicletas possuem sistema de iluminação de emergência e sirene. Um ponto importantíssimo durante as escoltas é a comunicação entre os integrantes, por isso as motocicletas são equipadas com rádio Digital.
Para os jogos olímpicos e paralímpicos 2016, os policiais foram capacitados e treinados em curso com 172 horas com técnicas de mecânica, maneabilidade, pista de velocidade e técnica de escolta. Foram realizados dois cursos no final de 2015 e dois no começo de 2016. Provas como maratona e ciclismo exigem treinamento diferenciado. Para tal, a PRF enviou policiais como observadores para o Tour de France, Volta ao Algarve e Volta a Portugal. Atualmente, a PRF é a única instituição de segurança pública no Brasil que atua nos padrões exigidos pela União Ciclística Internacional (UCI).
Motopoliciamento
Além do serviço de escolta, a PRF usará motocicletas no policiamento das rodovias federais do Rio de Janeiro, atividade diretamente ligada à missão da PRF de garantir a segurança com cidadania. São 60 motocicletas modelo Honda NC 700x, 700 cilindradas. Cada equipe é composta por quatro motociclistas e três motocicletas. É um modelo que confere agilidade ao policiamento rodoviário e rapidez no atendimento das ocorrências. O motopoliciamento foca na fiscalização de trânsito ordinária, e por sua dinâmica e agilidade, também é muito utilizado no atendimento a acidentes e na intervenção de bloqueios viários.
Entre os 500 motociclistas, Manhuaçu se faz presente com o Policial Rodoviário Federal Edson Rhodes, lotado no Posto da PRF de Realeza. Rhodes faz parte do corpo de motociclistas da Polícia Rodoviária Federal e tem desempenhado brilhante trabalho no motopoliciamento, tendo participado de diversas operações em Brasília, Rio de Janeiro e em várias partes do país, inclusive participou da escola do Papa Francisco em 2013 e de operações da PRF durante a Copa de 2014.
A PRF alerta os condutores para atenderem aos comandos do motociclista batedor, a fim de não atrapalhar o deslocamento do comboio. “O deslocamento da escolta é prioritário, assim quando se deparar com os batedores, o condutor deve facilitar sua passagem, obedecer prontamente as determinações dos motociclistas e evitar paradas para questionamentos acerca do serviço”, destaca Edson – “Já os pedestres devem redobrar a atenção ao virem motociclistas batedores atuando para evitarem acidentes”, completa.
Jailton Pereira - jailton@portalcaparao.com.br