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Senar oferece minicursos de torra no Simpósio de Cafeicultura

06/04/2017 - Atualizado em 07/04/2017 09h24

MANHUAÇU (MG) - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Minas) mais uma vez marca presença no Simpósio sobre Cafeicultura das Matas de Minas, realizado pela Associação Comercial, Industrial e de Agronegócios de Manhuaçu (Aciam). Minicursos de torra de café são oferecidos no estande da Faemg, onde os participantes do evento podem conhecer o trabalho da federação. “A cada dia é feito um dia e está sendo um sucesso”, comentou a gerente regional do Senar Minas em Viçosa, Silvana Novais. Neste ano, o evento ocorre desde terça-feira (4) no Parque de Exposições.

O Senar, em parceria com o Sindicato de Produtores Rurais de Manhuaçu, também convidou a professora Viviani Silva Lírio, pró-reitora de Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Viçosa (UFV), para falar sobre empreendedorismo no meio rural. A palestra será ministrada nesta quinta-feira (6), às 10h, dentro da programação do Dia das Mulheres Produtoras de Café. O dia também abordará sucessão rural, potencialidades do mercado de cafés especiais na agricultura familiar e renovação e recuperação de cafezais.

No primeiro dia do Simpósio, o ex-aluno do Senar, Rafael Marques de Araújo, foi homenageado por ser o campeão do 26º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade de Café para “Espresso”. Na ocasião entre as autoridades presentes, estavam o diretor da Faemg e presidente das comissões Estadual e Nacional de Cafeicultura, Breno Mesquita; o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas, Pedro Leitão; o presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Manhuaçu, Lino da Costa e Silva; e o presidente da Aciam, Silvério Afonso.

A programação do 21º Simpósio sobre Cafeicultura das Matas de Minas segue até esta sexta-feira (7). O evento será encerrado com um Dia de Campo no Centro de Pesquisas Cafeeiras Eloy Carlos Heringer, em Martins Soares.

Matas de Minas

A região das Matas de Minas, formada pelos polos cafeeiros de Manhuaçu, Muriaé e Viçosa, produz aproximadamente 6 milhões de sacas, sendo que somente a área de Manhuaçu corresponde a 3,3 milhões de sacas. Esse volume, somado ao das regiões do Rio Doce e Central, representa cerca de 25% da produção mineira e 12% do Brasil.

Na região de Manhuaçu, a área plantada é de 145.742 hectares, sendo 129.595 hectares em produção, com uma produção estimada em 3.282.440 sacas beneficiadas de 60 kg e produtividade de 25,3 sacas/hectare.

A região possui uma cafeicultura com forte apelo social. É o segmento que mais emprega e distribui renda na região. A principal característica, que impacta fortemente no custo de produção, é o terreno montanhoso em que o café é cultivado. Se por um lado, isso oferece atrativos de aroma e sabor diferenciados, o processo de plantio e colheita é praticamente todo manual.

Outra característica marcante é divisão fundiária que aconteceu naturalmente nas Matas de Minas. A produção de café é realizada em pequenas propriedades da agricultura familiar. As áreas são resultados da divisão natural ao longo dos anos entre os grandes cafeicultores e seus herdeiros.

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