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O badalar dos sinos pela vida contra o aborto

04/08/2018

REDAÇÃO - Na tarde de quinta-feira (02/08), mais precisamente às 15h, Hora da Misericórdia, as igrejas de diversas paróquias da Diocese de Caratinga, fizeram uma manifesto contra a legalização do aborto e em favor da vida, conforme previsto.

Segundo nota divulgada pelo Bispo Diocesano, Dom Emanuel Messias de Oliveira, as paróquias foram convocadas a tocarem os sinos das igrejas, todas no mesmo horário, e, ao escutar o toque dos sinos, os católicos também foram chamados a prestar solidariedade à campanha e em oração, pedirem a Deus misericórdia e luz para a decisão final sobre a legalização do aborto no país.

O padre Matias José Pereira, da Paróquia Senhor Bom Jesus, que falou sobre o ato que tem como objetivo buscar a união dos cristãos em defesa da vida. "Nosso Bispo enviou uma carta a todas as paróquias pedindo que a gente entrasse em comunhão com a Igreja Católica do Brasil, tendo em vista que está tramitando a lei da aprovação do aborto até a 12ª semana de gravidez. Então a Igreja, sempre atenta ao Evangelho, que é uma proposta de vida - sobretudo vida daqueles que não podem se defender - reafirma sua posição contra o aborto, e muita mais que isso, a favor da vida, sobretudo a vida das mães e das crianças.", disse padre Matias.

“O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana”. Essa afirmação é da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitida em Nota Oficial “Pela vida, contra o aborto”, publicada em 11 de abril de 2017. Na ocasião, os bispos reafirmaram a posição firme e clara da Igreja “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e, desse modo condenam “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

Nos dias 3 e 6 de agosto, a legalização do aborto volta à pauta nacional em uma audiência pública convocada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai tratar sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, discutida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442.

A ação sustenta que dois dispositivos do Código Penal que instituem a criminalização da interrupção voluntária da gravidez afrontam a dignidade da pessoa humana, a cidadania, a não discriminação, a inviolabilidade da vida, a liberdade, a igualdade, a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante, a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos.

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