Incendiário leva pânico a moradores de Dom Corrêa

Segundo informações do genro da vítima, Elias Eduardo Barbosa, o incendiário jogou o recipiente que provocou o incêndio pelo basculante para as chamas atingirem rapidamente o interior do sacolão. “Quando acordamos com aquela situação e ouvindo gritos por socorro não deu para fazer muita coisa, já que o fogo havia alastrado e destruído tudo”, lamenta Elias Eduardo revoltado com o acontecido.

Segundo os moradores do Distrito, em apenas trinta dias, quatro carros e duas casas foram incendiadas. Existe alguém querendo prejudicar as famílias e deixá-las bastante assustadas. Com mais esse fato na madrugada de quinta-feira, os moradores estão inseguros e amedrontados. Com medo de represálias, evitam falar sobre o assunto.

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A ação do incendiário na madrugada, teve as mesmas características dos outros incêndios: em uma barraca de roupas, uma residência na rua do Campo, outra no centro e ainda os carros que estavam perto de casas. “Esse incendiário está desafiando a polícia e querendo que os moradores de Dom Corrêa fiquem reféns do medo. Pararam de roubar e passaram a incendiar casas e carros aqui”, disse um morador que preferiu o anonimato.

REVOLTA

Nos últimos trinta dias, os moradores estão desesperados com o que vem acontecendo. Alguns acreditam que seja uma pessoa do próprio distrito.

A comunidade está pedindo mais segurança. Eles reivindicam que seja dada prioridade a investimentos na segurança pública para que todos possam sentir-se seguros e aliviados com a ação policial.

O episódio ocorrido na madrugada de quinta-feira causou mais perplexidade visto que, além de toda a mercadoria que foi destruída pelas chamas, havia uma mulher e uma criança dormindo no segundo andar.

Segundo Elias Eduardo o prejuízo totaliza vinte mil reais.

Uma informação passada por um morador, é de que uma pessoa havia comentado que iria plantar em Dom Corrêa o terrorismo que Saddam Hussein espalhou pelo Iraque. “A situação vivida por nós em Dom Correa, é tão grave que muitos estão pensando em deixar a comunidade devido à sensação de insegurança”, completa o morador.