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Turismo rural de aventura movimenta região das divisas MG, ES e RJ

14/11/2020 - Atualizado em 15/11/2020 07h45

CARANGOLA (MG) - Criada pelo ex- aluno do Programa de Agentes de Turismo Rural, Francisco Cabral, a Rota Café & Cachaça – Caminhos do Pico da Bandeira chegou à sua 6ª edição em 2020 movimentando o turismo rural e gastronômico que retoma as atividades interrompidas devido à pandemia de coronavirus. A região das Três Divisas - Vértice Sudeste, por onde a rota passa, compreende a tríplice fronteira entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Segundo Francisco, mesmo com a redução do número de participantes, em cumprimento às normas de segurança, cerca de R$200 mil foram injetados na economia dos diversos municípios visitados pela expedição nos primeiros dias de novembro. Jeepeiros percorreram 500km em quatro dias passando por municípios de Minas Gerais (Pedra Dourada, Carangola, Espera Feliz, Faria Lemos, Caparaó, Alto Caparaó, Muriaé, Leopodina),  Espírito Santo (Iúna, Irupi, Dores do Rio Preto) e Rio de Janeiro (Varre Sai).

O organizador destaca que a formação como Agente de Turismo Rural recebida do Sistema FAEMG/SENAR/INAES foi decisiva para potencializar ação e suas possibilidades e, este ano, mostrou-se essencial nas habilidades de articulação com parceiros e na realização da Rota com segurança. “A pandemia não nos impediu de sonhar, acreditar e realizar. É possível fazer e continuar ajudando a promover a nossa região. Acredito que esse seja o caminho para o desenvolvimento, o fortalecimento e a geração de trabalho, e o curso nos deu asas para voar alto”.

Cachaça

Quem aprecia a bebida genuinamente brasileira encontra na Rota a oportunidade de conhecer alambiques com um diferencial. Francisco fez recentemente cursos de Produção de Cachaça e de análise sensorial da bebida, oferecidos pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES.

Com a capacitação, ele garantiu uma experiência mais completa aos participantes do roteiro. “A produção de cachaça artesanal de alambique é muito importante para a economia da nossa região, e o conhecimento que obtive junto ao SENAR me ajuda a compartilhar com segurança mais informações tanto sobre o processo de produção, quanto sobre a história da bebida e do lugar, e isso encanta”.

Lílian Moura / Senar

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