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Segurança

Colisão na Monsenhor Gonzalez: Uma pessoa morta e três feridos

30/08/2007 - Atualizado em 03/09/2007 14h46

Uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas na colisão entre um ônibus da Viação Caparaó e um Celta de Ipatinga na noite desta quarta-feira na rua Monsenhor Gonzalez, no Centro de Manhuaçu. Claret de Godoy Araújo Costa, 43, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e chegou sem vida ao Pronto Atendimento.

Por volta de 22:30, o ônibus da Viação Caparaó GVI 9088/Manhuaçu (SUS-Engenho da Serra) seguia pela rua Monsenhor Gonzalez. O Celta HGH 4651/Ipatinga subiu pela contramão na rua do Sindicato Rural e entrou na frente do coletivo.

No impacto, o ônibus arrastou o Celta do cruzamento em frente a Companhia Força e Luz por quarenta metros. Antes de parar, os dois carros ainda quebraram um poste.

Moradores e o Corpo de Bombeiros socorreram os passageiros. Romero Gonçalves de Almeida, 52, e Maria Geralda Godoy Almeida, 48, foram retirados rapidamente do veículo. Claret foi socorrida até o SUS, mas morreu pouco tempo depois. Já a motorista Clécia Angélica de Godoy, 34, ficou presa às ferragens e foi a última a ser removida pelos Bombeiros. “Tivemos que utilizar o desencarcerador para cortar o veículo e retirar a motorista”, afirma o Sargento Freitas, do Corpo de Bombeiros.

Ainda em choque, o motorista do ônibus Pedro Batista Conrado Neto contou aos policiais que não teve como evitar a colisão. “Na hora eu não podia frear bruscamente, porque tinha mulheres e crianças nos bancos da frente do ônibus. Se eu freasse, eu ia lançá-los para fora do carro. Eu fiz o que foi possível”. Apesar de não saber  para onde eles iriam, todos deduziram que, como são de Ipatinga, confundiram a rua e pegaram a contramão.

O Sargento José Roberto, da Polícia Militar, explica que somente a perícia vai poder definir a velocidade que o motorista estava dirigindo. “Ele contou que não teve como parar, já que estava com passageiros e temia machuca-los também. A velocidade, segundo ele, era cerca de 50 km por hora”, conta.

Antes de parar, o ônibus arrastou o Celta por 40 metros. Eles ainda atingiram um poste, que ficou dependurado pelas fiações da rede elétrica.

PROBLEMA CRÔNICO

O Presidente da Associação de Moradores do Centro, Reber Gomes, explica que a comunidade está preocupada com o trânsito na rua Monsenhor Gonzalez. “Além da velocidade dos carros é com relação também aos engarrafamentos. Quando a praça é fechada, jogam o trânsito todo aqui. Não estamos pré-julgando o que aconteceu no acidente, mas vamos nos mobilizar para mudar isso. É preciso fazer com que os veículos reduzam a velocidade nessa rua”, afirma.

A associação tem uma reunião às 19 horas, no Salão Paroquial, nesta quinta-feira, para discutir o problema.

Jailton Pereira - Com Thomaz Júnior e Wesley Pereira - 30/08/07 - 00:48 

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