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Força tarefa de combate a dengue em Manhuaçu

18/11/2012

Com a chegada do período de chuva e a proximidade do verão, aumenta a preocupação dos municípios com o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Embora o Estado de Minas Gerais tenha registrado uma diminuição de casos e Manhuaçu ter um índice satisfatório de controle de focos, como divulgado recentemente, há risco do aumento de casos no período 2012/2013, por conta da entrada do vírus tipo 4, em Minas.

Manhuaçu receberá de 19 a 30/11, uma equipe de Força Tarefa Estadual para uma grande varredura no município, principalmente nos locais onde foram encontrados focos do inseto no último levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Nos dias 30/11 e 01/12 a cidade receberá o Dengômetro, uma tenda de mobilização e o Dengue Móvel, caminhão com materiais escolares que poderão ser trocados por materiais inservíveis que acumulam água, onde as larvas o Aedes aegypti se desenvolvem.

A ATUAÇÃO DA FORÇA TAREFA

Conforme informado pelo Setor de Vigilância em Saúde de Manhuaçu, serão cerca de 90 servidores que visitarão todos os tipos de imóveis no intuito de eliminar materiais inservíveis que possam se tornar potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com a coordenadora do setor, Emilce Estanislau, esta atividade acontecerá nos bairros da sede do município que tem apresentado maior risco em relação à infestação e proliferação do mosquito e tendo logística suficiente, será encaminhada uma equipe ao distrito de Vilanova.

ESFORÇO CONJUNTO

Todos os esforços estão sendo feitos para que o município não registre uma epidemia de dengue, a exemplo do que ocorrera no período 2009/2010. Muito preocupa a entrada em circulação do vírus tipo 4, já notificado em Minas e nos estados vizinhos, pois toda a população é suscetível ao mesmo. “A parceria entre o poder público e a sociedade tem de ser mantida no combate à doença, tomando-se todos os cuidados necessários para que o mosquito transmissor não se prolifere, haja vista que, neste período do ano as condições climáticas são favoráveis a sua maior incidência”, reforça Emilce Estanislau.

Luiz Nascimento - portalcaparao@gmail.com

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