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Professores fazem manifestação por causa do Fundeb

23/11/2012 - Atualizado em 23/11/2012 14h22

Professores da rede municipal de ensino realizaram uma  manifestação pacífica na manhã desta quinta-feira,22, para alertarem sobre a situação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(FUNDEB). Os professores alegam que nunca tiveram garantido o que é de direito e, que o dinheiro vem, porém não é repassado como forma de rateio.

Os  manifestantes colaram cartazes, com dizeres “FUNDEB é direito nosso”, como forma  de pressionar o Conselho buscar mecanismos e ações, para que a cena não se repita novamente.

Para a representante da União Nacional dos Servidores Públicos(UNSP-subsede Manhuaçu), Gláucia Mendes, a esperança dos professores é que alguma coisa aconteça, já que estará ocorrendo um curso de capacitação nesta sexta-feira para possibilitar que a Comissão e conselheiros possam fazer a avaliação sobre a reivindicação dos professores. “A partir do curso, estaremos debruçando sobre toda a documentação para descobrir por qual  motivo o município de Manhuaçu não recebe o FUNDEB”, frisa a representante da UNSP.

A professora Andréia  Lima faz questão de destacar que o problema vem se arrastando há bastante tempo e, somente agora os profissionais começaram a acordar. Escolhida para integrar o Conselho do FUNDEB, que tem como tarefa analisar documentos, fiscalizar onde os recursos estão sendo gastos e negociar em alguns momentos, a professora acredita que poderá tornar a comissão mais ativa, questionadora dos inúmeros entraves que ocorrem, principalmente em se tratando do repasse do FUNDEB.

Revolta da categoria

A nova integrante do Conselho do FUNDEB classifica como absurda, a justificativa de que a falta de quorum está dificultando o trabalho. Segundo ela, é inadmissível que o Conselho utilize tal justificativa no final do ano, para falar sobre falta de conselheiros nas reuniões. “Os novos conselheiros que estão chegando terão um desafio. Queremos transparência e,caso tenha dinheiro que seja rateado entre os profissionais da educação. Eles cobram com razão e,agora estão manifestando e querendo a transparência na prestação de contas. É isso que queremos”,ressalta Andréia Lima.

Em reportagem recente com a presidente Ana Paula Vicente e o vice Flávio Lacerda, eles demonstraram bastante preocupação, fizeram cobrança para a substituição de conselheiros faltosos, no sentido de evitar o comprometimento do trabalho do Conselho. Os conselheiros terão até março para examinarem a prestação de contas e,conseqüentemente aguardando o rateio do FUNDEB que tem como principal objetivo a redistribuição dos recursos vinculados à educação.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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