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Estudante de Espera Feliz vence Olimpíada de Português

25/12/2012 - Atualizado em 25/12/2012 10h06

Lamaira e sua professora Argélia

A aluna do ensino fundamental, Lamaira Condack Gonçalves, da Escola Estadual Interventor Júlio de Carvalho, de Espera Feliz, saiu vencedora na 3ª edição da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, que teve seu resultado conhecido em uma cerimônia em Brasília (DF). Dentre os 20 estudantes brasileiros premiados na competição, quatro são mineiros, o que torna Minas Gerais o estado com o maior número de alunos premiados nesta edição.

Na categoria Memórias Literárias, foram premiados os estudantes Bruno Marques da Silva, da Escola Municipal Otávio Olímpio de Oliveira, de Divinópolis, e Beatriz Aparecida Melo Garcia, da Escola Municipal Antônio Francisco da Silva, de Santa Bárbara do Tugúrio.

Na categoria Crônicas, quem levou o prêmio foi a estudante Roberta Oliveira Morim, da Escola Estadual Anita Ramos, de Douradoquara. Sob a orientação da mãe, que é professora, ela escreveu sobre o maior cajueiro do mundo em uma crônica chamada “Relógio Jumento”.  "Eu sempre cresci no meio de livros, porque minha mãe é professora. Ganhar esse prêmio, ainda mais com minha mãe como orientadora, é uma grande vitória", disse.

Por fim, na categoria Poemas, a aluna do ensino fundamental, Lamaira Condack Gonçalves, da Escola Estadual Interventor Júlio de Carvalho, de Espera Feliz, saiu vencedora. Com o poema “Manhã manhosa mineira”, a estudante retratou seu município e o estado de Minas Gerais.
"Foi muito bom ser premiada, nunca imaginei que isso pudesse acontecer. É a primeira vez que participo de uma competição como essa. Essa medalha é um orgulho pra mim e também é resultado do meu esforço", afirmou.

Para a professora de língua portuguesa da escola, que orientou o trabalho da estudante, Argelia Peixoto, o prêmio de Lamaira pode servir de exemplo para outros alunos.  "Os alunos sempre se sentem incentivados quando veem que alguém da escola foi premiado. Com a premiação da Lamaira, os colegas podem ficar mais motivados para participar da próxima edição da competição", avalia.

Orgulho de Minas

A exemplo do que acontece na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), o desempenho dos estudantes mineiros é fruto do bom trabalho não só do aluno, mas de professores. A secretária adjunta de Educação, Sueli Pires, que acompanhou a premiação em Brasília, ressaltou o papel dos docentes na premiação.

"Essa premiação mostra o empenho e o sucesso da política pública de educação básica de Minas Gerais e a valorização da língua portuguesa como instrumento de aprendizado. Estes quatro alunos premiados e todos os participantes também representam o envolvimento dos professores”, afirmou.

“Os textos premiados refletem um profundo conhecimento dos lugares referenciados e muita emoção nas diferentes abordagens. Esses alunos autores estão dando de presente para os leitores do Brasil seus textos e suas lições de vida", completou Sueli Pires.

Alunos e professores vencedores receberam notebooks como prêmio. As escolas dos participantes também recebem computadores, além de livros para a biblioteca.

Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa

A competição desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. Em 2012, a olimpíada teve cerca de 100 mil professores inscritos, de 40 mil escolas, localizadas em mais de 5 mil municípios de todas as unidades da federação. Estima-se que pelo menos 3 milhões de alunos tenham participado.

A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. A competição é realizada pela Fundação Itaú Social e pelo Ministério da Educação, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A iniciativa oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma com o objetivo de estimular a leitura e desenvolver competência de escrita nos alunos.

Carlos Henrique Cruz - Com agência Minas

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