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CIR autoriza Centro Especializado de Reabilitação

16/02/2013

Secretário de Saúde Dr. Gulivert Oliveira

Dra. Soraia Caetano

Com extensa pauta e expressiva participação de gestores da Saúde de toda a região, a CIR (Comissão Intergestores Regional) realizou a primeira reunião do ano. O encontro aconteceu no salão de reuniões da Câmara Municipal de Manhuaçu e abordou também a construção de um CER-II (Centro Especializado de Reabilitação) na cidade. Entre os presentes, o Vice-prefeito e Secretário Municipal de Saúde de Manhuaçu, Dr. Gulivert Hudson Melo de Oliveira, e a Coordenadora da CIR e Diretora da GRS/ Manhumirim (Gerência Regional de Saúde), Dr. Soraia Ferreira Caetano de Carvalho.

Os novos secretários de Saúde foram apresentados, e, cada um pode explanar sobre a situação atual e as projeções para o setor em seus respectivos municípios. “Estamos iniciando as atividades da regional de Manhumirim. É um dia muito importante para todos nós. Esclarecemos aos novos participantes sobre o funcionamento da CIR e descrevemos quais são os passos que os secretários devem tomar para participar, como a apresentação das homologações e as pactuações. Os participantes foram muito receptivos”, elogiou Dra. Soraia.
 
CER-II

A Comissão Intergestores Regional aprovou por unanimidade a implantação de um CER-II (Centro Especializado de Reabilitação) em Manhuaçu.

De acordo com o Ministério da Saúde, “o CER deve contar com estrutura física e funcional e de equipe multiprofissional, devidamente qualificada, capacitada para a prestação de assistência especializada para pessoas com deficiência, constituindo-se como referência em habilitação/ reabilitação, conforme requisitos específicos e equipe mínima composta por médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermeiro”.

Na reunião, Dr. Gulivert Oliveira apresentou a planta de construção do CER-II e fotos com o modelo da unidade. A proposta é que o CER-II seja construído atrás da antiga sede da Unidade de Pronto Atendimento do SUS/ Manhuaçu, na Rua Mellin Abi-Ackel. “Em breve, teremos uma nova carteira de serviços. Manhuaçu está pleiteando a pactuação de toda a região para a construção do novo Centro de Reabilitação, em que novos procedimentos serão feitos, podendo ser escolhidos quais atendimentos serão ofertados à população. Com a aprovação desta proposta pela Comissão, entendemos que o primeiro passo foi dado. Encaminharemos esta decisão para os devidos credenciamentos, com a pactuação e homologação estadual, e, posteriormente, no Ministério da Saúde para a liberação dos recursos necessários à sua construção”, explicou Dra. Soraia.

Alerta para a dengue

Os registros de casos de dengue na região e em todo o Estado têm causado grande preocupação nos setores governamentais. Dra. Soraia Caetano lembrou que os municípios devem reforçar as ações preventivas e de combate ao mosquito transmissor da doença. “Estamos com um  município com a epidemia instalada, que é o caso de Ipanema, com cerca de mil casos registrados, e outras duas cidades em estado de alerta, com índices baixos. Em Manhuaçu, fomos informados por Dr. Gulivert sobre o monitoramento dos casos da doença e a mobilização com os agentes de Saúde para a consolidação de ações preventivas junto à população. A dengue é um problema de todos nós. O maior combate à dengue é a prevenção. É preciso intensificar a limpeza de nossos quintais e não jogar sequer uma tampinha no meio da rua. Que tudo seja recolhido em sacolas fechadas para que não tenhamos em Manhuaçu novamente risco de contaminação e de proliferação desta doença. Este alerta ocorre em todo o Estado, onde já se totaliza mais de 20 mil casos. O Governo está intensificando os investimentos para prevenção e de combate à dengue”, comentou Dra. Soraia.   

Outros assuntos discutidos foram relacionados ao compromisso de vigilância, por parte da sociedade, principalmente durante o Carnaval, quanto à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e a gravidez na adolescência. Além disto, foi mencionada também a situação dos registros de casos em que as gestantes têm dificuldade de acesso à ultrassonografias e outros procedimentos na região, comprometendo a gestação, e, por vezes, ocasionando o óbito de bebês - ocorrência esta considerada pelo Governo como “evento catastrófico”.

Thomaz Júnior - portalcaparao@gmail.com

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