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Segurança

Polícia Civil reconstitui o crime em que jovem matou a avó

08/03/2013 - Atualizado em 08/03/2013 09h48

Angellys participou da reconstituição (roupa bege) demonstrou coerência entre os depoimentos e o que demonstrou na reconstituição

IPANEMA (MG) - Na manhã de sexta, dia 08/03, foi realizada a reconstituição do crime de assassinato que levou a morte da moradora de Ipanema, Dona Dorvina Nogueira Pavione de 63 anos. A Polícia Civil de Ipanema liderada pelo Delegado Dr. Nilson Belmiro acompanhou a autora confessa Angellys Carla de Jesus Pavione, 18 anos, neta da vítima, na reprodução simulada da noite do crime e obteve um reforço da Polícia Militar de Ipanema para manter a segurança durante a ação.
 
Segundo o Delegado de Polícia, Dr. Nilson Belmiro, Angellys citou duas situações que motivaram o crime. Uma situação foi que após o uso de crack ela, ainda sob efeito da droga, foi até a casa da avó buscar dinheiro para comprar mais drogas, durante a conversa a Dona Dorvina teria negado dar dinheiro à neta, o que resultou em uma discussão. O outro motivo seriam mágoas mal resolvidas entre avó e neta.
 
Angellys convenceu a avó a sair de casa para conversar em um local onde os vizinhos não poderiam ouvir a discussão, e logo após a chamou para ir a casa de uma amiga, e a levou para um loteamento na saída para Caratinga onde aconteceu o crime.
 
A polícia investiga ainda a arma usada pela autora, uma faca de cozinha foi encontrada próxima ao local onde estava o corpo da vítima dias depois, e possivelmente esta seria a faca usada pela jovem, pois foi reconhecida por parentes e pessoas próximas.
 
O Delegado de Ipanema afirmou que existe coerência entre os depoimentos prestados durante a confissão e a reconstituição realizada nesta manhã, a maioria dos vestígios policiais coletados no local do crime também levam a supor que o crime tenha ocorrido conforme relatou Angellys. Mesmo assim não se pode afirmar que a jovem cometeu o crime sozinha pois as investigações não estão encerradas.
 
Angellys tem colaborado com as ações da Polícia e aguarda as conclusões em liberdade. Apesar de ter confessado o crime, ela não foi pega em flagrante o que impossibilita a prisão.
 
Toda a ação foi acompanhada por populares e teve cobertura da imprensa.
 
Rayssa Carvalho - IpaNews / Fotos Geraldo Fotógrafo

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