IPANEMA (MG) - Na manhã de quinta-feira, 14 de março, a equipe da Delegacia de Polícia Civil de Ipanema cumpriu o mandado de prisão preventiva decretado pela justiça, a pedido do Ministério Público, de Angellys Carla de Jesus Pavione, 18 anos, que confessou ter assassinado a própria avó, Dona Dorvina Nogueira Pavione de 63 anos, na noite do dia 25 de fevereiro em Ipanema.
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A jovem respondia em liberdade pelo crime cometido, e essa situação estava causando revolta nos moradores da cidade. Familiares e amigos chegaram a organizar uma manifestação em frente ao Fórum Genuíno de Assis Magalhães Filho, na última quarta-feira, 13, pedindo pela prisão da autora confessa do crime. Faixas e camisas com a foto da vítima foram usadas pelos manifestantes, que gritavam por justiça a todo momento.
O CRIME
No dia 25 de fevereiro, a aposentada, Dorvina Nogueira Pavione, foi encontrada morta em um loteamento nas proximidades da saída para Caratinga, com um corte profundo no pescoço. O caso causou grande comoção entre a população Ipanemense.
A Polícia Civil, liderada pelo delegado, Dr. Nilson Belmiro, iniciou então intensa investigação e, dias depois, chegou à neta da vítima, que confessou o crime.
Segundo o delegado, Angellys Carla de Jesus Pavione, 18 anos, citou duas situações que motivaram o crime. Uma situação foi que após o uso de crack ela, ainda sob efeito da droga, foi até a casa da avó buscar dinheiro para comprar mais drogas, durante a conversa Dona Dorvina teria negado dar dinheiro à neta, o que resultou em uma discussão. O outro motivo seriam mágoas mal resolvidas entre avó e neta.
Angellys teria convencido a avó a sair de casa para conversar em um local onde os vizinhos não poderiam ouvir a discussão, e logo após a chamou para ir à casa de uma amiga, e a levou para um loteamento na saída para Caratinga onde aconteceu o crime.
Uma faca de cozinha foi encontrada próxima ao local onde estava o corpo da vítima dias depois, e possivelmente esta seria a faca usada pela jovem, pois foi reconhecida por parentes e pessoas próximas.
RECONSTITUIÇÃO
O Delegado de Ipanema afirmou que existe coerência entre os depoimentos prestados durante a confissão e a reconstituição realizada, a maioria dos vestígios policiais coletados no local do crime também levam a supor que o crime tenha ocorrido conforme relatou Angellys.
Com informações do Ipanews e fotos de Geraldo Fotógrafo