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Acusado de matar advogado é preso em Ipanema

12/06/2013 - Atualizado em 12/06/2013 12h51

Advogado Antônio Carlos foi morto em Natal (RN)

IPANEMA (MG) - Foi preso no final da tarde do último domingo (9), trabalhando numa obra em Ipanema, um homem suspeito de participar da morte do advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira, assassinado no dia 9 de maio dentro do banheiro de um bar no bairro Nazaré, em Natal.

A informação foi confirmada pelo delegado Raimundo Rolim, que atua no caso. “Ele deve ser trazido para o Rio Grande do Norte na próxima quarta-feira (12) e deveremos realizar uma entrevista coletiva para detalhar a prisão dele”, afirmou.
 
O suspeito, identificado como ‘Irmão Marcos’, é pedreiro e estaria na Doblò de cor prata usada na noite do crime. Ele, inclusive, foi citado por dois suspeitos já presos por também terem participado do assassinato. O primeiro a confirmar a participação do pedreiro no crime foi o comerciante Expedito José dos Santos, preso no último dia 29. Expedito admitiu ser o dono do carro, mas continua negando ter qualquer envolvimento com a morte do advogado. Ele disse, em depoimento, que Irmão Marcos pegou seu carro emprestado e usou para dar fuga ao assassino.

Expedito contou a mesma história e disse que ficou sabendo que seu automóvel havia sido usado num crime quando recebeu o carro de volta. Assustado, ele pegou a família e fugiu para Fortaleza, onde foi preso. No Ceará, ele também admite ter queimado o carro. Para a polícia, no entanto, o comerciante também estava no veículo e foi o mandante do homicídio – motivado, segundo a polícia, por vingança.
 
O segundo a confirmar a participação de Irmão Marcos no crime é um homem que confessa ser o próprio assassino. Lucas Daniel André da Silva, mais conhecido como 'Luquinha', foi apresentado na quinta-feira passada durante coletiva de imprensa. Ao G1, ele admitiu o crime e afirmou que matou o advogado a mando de Expedito para se vingar de Antônio Carlos, que teria mandado derrubar o muro de um terreno que o comerciante diz ter comprado em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital potiguar. Luquinha foi preso em um lava-jato no bairro Barro Vermelho, em Natal, na noite da quarta (5).
 
“A prisão de Irmão Marcos foi um trabalho em conjunto, que contou com a participação da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa) de Minas Gerais, do delegado de Ipanema, Dr Nilson Belmiro e da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) do Rio Grande do Norte”, destacou o delegado Rolim. “Tínhamos em mãos um mandado. Ele foi monitorado e na hora certa foi preso. Acreditamos que na próxima quarta ele seja recambiado para Natal, onde prestará depoimento”, confirmou o delegado.
 
Ainda de acordo com Rolim, as investigações sobre a morte de Antônio Carlos não estão encerradas. "Ainda temos mandados para cumprir e muita coisa precisa ser esclarecida antes de darmos o caso por encerrado", revelou.

Informações do G1 Rio Grande do Norte

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