Portal Caparaó - 2,5 toneladas de produtos inutilizados
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2,5 toneladas de produtos inutilizados

14/06/2013

MANHUAÇU (MG) - Com o objetivo de cumprir as determinações legais, zelar pela promoção e proteção à saúde pública, a Vigilância Sanitária tem realizado visitas e inspeções em comércios, supermercados, padarias e indústrias no município de Manhuaçu, a fim de coibir o comércio clandestino e a venda de produtos com data vencida.

Para resguardar a saúde da população, de forma bastante cuidadosa, a equipe da Vigilância Sanitária também trabalha com os comerciantes, orientando-os quanto ao risco de alguém comprar esses produtos que não possuem as informações exigidas no rótulo da embalagem.

Todavia, o desrespeito dos comerciantes fez crescer na estatística da Vigilância Sanitária quase 2,5 toneladas de produtos, que foram inutilizadas na tarde desta quinta- feira,dia 13. Mussarela, lingüiça caseira, ração, carne, refrigerante, cachaça, iogurte, enlatados e derivados do leite foram esmagados. Em seguida enterrados no aterro sanitário, que fica na Usina de Compostagem de Lixo.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Maria Lúcia Dutra Rocha essa é a sétima vez que acontece a inutilização de produtos alimentícios, apreendidos e impróprios para o consumo humano. Segundo ela, a apreensão ocorreu nos comércios, indústrias o município e nos distritos. Para Maria Lúcia Dutra, a quantidade é extremamente significativa e demonstra que muitos comerciantes estão desobedecendo à lei, enganando o consumidor com mercadorias clandestinas à venda.  Outro ponto que chama a atenção é que até agora, essa é a sétima ação da Vigilância Sanitária realizando  a inutilização de mercadoria imprópria para o consumo.

Para transparência nas ações, a coordenadora da Vigilância Sanitária convidou autoridades e imprensa, para acompanharem a inutilização dos produtos alimentícios apreendidos e impróprios para o consumo humano. Os agentes da VISA abriram as embalagens e, um trator fez o restante do serviço de destruição, para em seguida serem enterrados. Maria Lúcia explica que esse cuidado é necessário, pois, algumas pessoas que desconhecem o risco que oferece, às vezes pegam parte dos produtos para utilizá-los em casa. “Aqui temos  produtos considerados matéria prima, que são  usados para fazerem outros produtos. Aumenta as  notificações, multas e alguns reclamam da nossa ação, que objetiva proteger o consumidor desavisado",frisa Maria Lúcia Dutra.

ALERTA

É importante que a sociedade participe desse trabalho de fiscalização dos comerciantes que são aproveitadores da distração do consumidor. A maioria das pessoas ainda acredita que não há risco, ao consumir produtos sem os devidos cuidados na fabricação.

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Maria Lúcia Dutra faz um alerta para que as pessoas despertem, sejam fiscais atentos para não serem vítimas do que acham que será benéfico na alimentação.

Para Maria Lúcia Dutra, a partir do momento em que a  população começar a exigir  mais, os governantes também vão se preocupar no sentido de darem  mais condições  e, principalmente mais apoio aos órgãos fiscalizadores para estarem com amplo direito de realizar o trabalho de fiscalização.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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