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Conselho do Café das Matas de Minas empossa diretoria

17/07/2013 - Atualizado em 17/07/2013 16h12

MANHUAÇU (MG) - Foi empossada a primeira diretoria do Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas. A reunião que marcou a formalização da organização aconteceu na manhã de terça-feira (09/07), na sede da Associação de Cafés Especiais de Minas Gerais (SCAMG).
Considerado um dos pilares do Projeto Café das Matas de Minas, o Conselho Regional das Entidades do Café atende a necessidade identificada no projeto de uma organização que represente os interesses da cafeicultura regional, congregando as diversas entidades das Matas de Minas.

Durante todo o ano de 2012 foram realizadas reuniões mensais, para definir diretrizes e pontos de trabalho. Em junho, na cidade de Alto Caparaó, foi apresentado o estatuto e eleita a primeira diretoria.

O Projeto Café das Matas de Minas atua nas instâncias de governabilidade, identidade e mercado para que a principal riqueza da região se torne cada dia mais referência em cafeicultura de montanha, pela sustentabilidade, qualidade e produtividade de suas lavouras.

TREZE ENTIDADES

Atualmente, o conselho é formado por treze instituições associativas vinculadas à cadeia produtiva do café na região. São elas: três cooperativas de produção (COOCAFÉ, COORPOL e COOPARAÓ), duas associações de cafeicultores (SCAMG e ACARC), três Cooperativas de Credito (SICOOB CREDICAF, SICOOB CREDICOOPER e SICOOB CREDILIVRE), quatro Sindicatos de Produtores Rurais (Lajinha, Manhumirim, Manhuaçu e Caratinga) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Luisburgo.

“O Conselho está sendo planejado e trabalhado praticamente há dois anos. Ele está sendo capitaneado pelo SEBRAE, que despertou nos líderes regionais a necessidade de criar uma entidade que representasse uma região de café, principalmente das Matas de Minas. É uma região extensa com praticamente 63 municípios, são 13 grupos que estão constituindo este conselho, como sindicatos rurais, de secretarias de Agricultura, de cooperativas e da própria SCAMG. O nosso objetivo é atingir os 63 municípios”, explicou Fernando Romeiro de Cerqueira, diretor-presidente do Conselho.

O conselho formaliza a vontade de realizar trabalhos conjuntos para fortalecimento da cafeicultura regional, concentrando os esforços iniciais na busca de novas adesões das instituições regionais: associativas, públicas, privadas e mistas, procurando agregar esforços daqueles que objetivam tornar a realidade cafeeira mais promissora.

De acordo com o diretor-presidente, eles têm como meta comunicar a todas as organizações e prefeituras dos 63 municípios sobre a necessidade de participar do Conselho. “A verdade é que precisamos da adesão de todos, porque se conseguirmos fazer uma organização forte, nós vamos conseguir fazer muita coisa para a região. E se ela não se fortalecer e ninguém participar, ela fica fraca”, enfatizou Fernando Cerqueira.

O diretor-presidente destacou o momento atual vivido pelo setor cafeeiro para justificar a adesão ao Conselho. Para ele, o momento é delicado para a cafeicultura em todo o planeta, mas em uma região como as Matas de Minas, por suas características, se torna ainda mais delicado, devido à forma de produzir, que no entender da classe é cara, porém, que gera bastante emprego e renda.

Além da questão dos custos, a organização recém-criada tem como objetivo mostrar para o mundo a qualidade do café que se produz aqui. “Nós pretendemos também, com um trabalho em parceria com o próprio SEBRAE, com a FAEMG, com o SENAR, enfim, com todas as entidades que venham agregar este Conselho, fazer um trabalho educacional na região, onde nós possamos trazer sustentabilidade para o produtor rural, não somente o cafeicultor”, concluiu.

DIRETORIA

A primeira diretoria do Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas é formada por Fernando Romeiro de Cerqueira, diretor-presidente; Sebastião de Lourdes Lopes, diretor-financeiro e Anderson Miguel Rodrigues, diretor-administrativo.

O Conselho Fiscal da entidade está composto por: João Noronha (Sicoob Credicaf), Alexandre Junqueira Leitão de Almeida (SCAMG), Lino da Costa e Silva (Sindicato dos Produtores Rurais de Manhuaçu); conselheiros fiscais suplentes: Silvana Damasceno Gomes Labanca (Sindicato Rural de Luiburgo), Isaac Malta Júnior (Sindicato Rural de Manhumirim), Denival de Souza Barros (Associação Mãos Dadas de São João de Manhuaçu).

A reunião contou também com a presença da Analista Técnica do SEBRAE-MG, Ereni Dolores Constantino Emerick, do consultor Univaldo, o professor José Rufino e o consultor da área de café do Sebrae-MG Rogério Galuppo.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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