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SANTO AMARO DE MINAS / MANHUAÇU (MG) - Depois de levantamentos e abordagem a um veículo ocupado por dois cidadãos em Realeza, policiais militares deslocaram ao distrito de Santo Amaro de Minas, na tarde de quarta, 17/07, para confirmar a informação de que a droga havia sido adquirida numa borracharia, ao lado da rodovia. A Polícia Militar já tinha denúncia de que no local ocorria tráfico de drogas e, a movimentação era de caminhoneiros, transeuntes e usuários.
No local, a polícia abordou os irmãos Danilo, 23, e Odair,19 anos. Os dois estavam sendo monitorados há algum tempo e, de acordo com a polícia, eles usavam a borracharia como fachada, para vender drogas. Com eles foi encontrada certa quantidade de maconha e, com o auxílio da cadela "Pantera" do Canil do 11º Batalhão, foi localizada enterrada em uma lavoura uma balança, fita adesiva e mais drogas, totalizando 800 gramas de maconha e 100 gramas de cocaína. Com o pai dos rapazes, José Antônio, a polícia apreendeu dois revólveres e duas espingardas.
Segundo o Sargento Júlio Márcio, as armas serviam para garantir a segurança da borracharia, que guardava também certa quantidade de drogas, para fornecer aos “fregueses”. O policial militar conta que no início da abordagem, toda a família reagiu, o que levou o cão farejador ficar nervoso e feriu um policial na perna. “O José Antônio Romano correu e, no momento da abordagem tentou reagir e lesionou um dos policiais. Com ele foi apreendido um revólver calibre 32 e outro próximo. No interior da casa havia uma espingarda de fabricação caseira e uma cartucheira”, detalha o Sargento Júlio Márcio. A polícia acredita que as armas eram para proteção às drogas, que ficavam na borracharia.
Denúncias anônimas
Durante a ação policial, denúncias chegavam de que parte da droga estava escondida em meio a uma lavoura de café. No início, toda a família ficou revoltada com o trabalho da polícia. Mesmo assim, os policiais apreenderam as armas, uma moto utilizada para o tráfico, balança de precisão, drogas e a condução dos dois por envolvimento com o tráfico de drogas e, o pai deles por porte ilegal de arma de fogo. O Sgt. Júlio Márcio detalha que através do telefone da borracharia a droga era encomendada e entregue nas mãos do “freguês”.
Eduardo Satil / Fotos Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com