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Fé e devoção marcam a festa de São Lourenço

11/08/2013 - Atualizado em 11/08/2013 09h39

Celebrações ao longo da novena de São Lourenço tiveram a presença das comunidades integrantes da paróquia.

Show do grupo Ir ao Povo encerrou a programação com presença de grande público

Missa dos 50 anos de instalação do 11º Batalhão de Polícia Militar

MANHUAÇU (MG) - A Comunidade Católica de Manhuaçu encerrou na noite de sábado, 10/08, a Festa do Padroeiro São Lourenço com procissão, missa e show do Grupo Ir ao Povo.

Período de reencontro e de renovação de fé. Os festejos em homenagem a São Lourenço Mártir e Diácono movimentaram a igreja matriz de Manhuaçu entre os dias 1 e 10 de agosto com o tema “Comunidade de comunidades”.

Tradição na cidade, a programação religiosa contou com missas com a presença de padres convidados e a participação de todas as comunidades que integram a paróquia, que completou 135 anos.

No dia em homenagem a São Lourenço, além da missa que marcou o aniversário do 11º Batalhão de Polícia Militar, a grande movimentação foi no final da tarde. Aconteceu a procissão e celebração em frente a igreja matriz e o encerramento com o show do Grupo Ir ao Povo.

EXEMPLO DE FÉ INABALÁVEL

São Lourenço foi o primeiro dos sete diáconos da Igreja e um dos santos mais venerados pela antiguidade cristã e pela Idade Média.

Essa função fazia dele, depois do papa, (na época era Sisto II), o primeiro responsável pela Igreja. No auge da perseguição de Valeriano, o próprio pontífice foi preso e conduzido ao martírio e por esta razão concedeu a São Lourenço o encargo de distribuir tudo o que tinha aos pobres.

Quando o imperador impôs a Lourenço que entregasse todos os bens de que ouvira falar, este, num ato ousado, reuniu um grupo de indigentes, paupérrimos e os levou diante de Valeriano dizendo: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda a parte”.

Com tal frase, quis dizer que as almas valiam muito mais do que todo dinheiro, mesmo que ele lhes fosse também necessário. Seu martírio foi escolhido com crueldade maior que sua ousadia: foi assado vivo.

E ainda em meio ao sofrimento encontrou forças para dizer: Vire-me, que já estou bem assado deste lado.

São Lourenço é um exemplo de fé inabalável. Sofreu o martírio em 258, na perseguição de Valeriano.

Carlos Henrique Cruz / Fernando Mol / Com fotos do Leste Notícia e da Paróquia de São Lourenço

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