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Segurança

Presa a mulher que matou e jogou bebê no lixo

27/09/2013 - Atualizado em 27/09/2013 11h38
 

MANHUAÇU (MG) - Foi presa no final da tarde desta sexta-feira, 27, Aparecida Helena de Souza Fortunato, 27 anos. Ela é a mulher que matou a criança do sexo masculino logo ao nascer e jogou no lixo. O bebê foi encontrado por funcionários da Usina de Reciclagem de Manhuaçu, dentro de uma sacola plástica, na manhã de quinta-feira.

Equipes das Polícias Militar e Civil descobriram Aparecida a partir de denúncias. “Fizemos um apelo, através do rádio, para que as pessoas nos passassem informações, de forma anônima. Hoje, recebemos a denúncia do mau cheiro que havia na casa e que ela poderia ser a mulher que jogou a criança no lixo”, conta o delegado Getúlio Lacerda.  Ela residia sozinha numa casa no bairro Petrina.

A equipe conversou com Aparecida. No primeiro momento, ela negava os fatos. Quando encontraram restos da placenta e roupas sujas de sangue, acabou admitindo.

Segundo a Delegada de Homicídios, Dra. Camila Muller, Aparecida vai responder por infanticídio. “Friamente, ela contou que matou a criança, que nasceu em casa, colocou numa sacola plástica e jogou no lixo. Não foi um caso de aborto. Ela me disse que pegou o bebê, deu fim a ele e pôs no lixo”, contou a delegada.

Moradores se aglomeraram assustados e perplexos ao descobrir que a mulher que jogou a criança no lixo morava ali. O clima de revolta foi grande.

Dra. Camila Muller considerou chocante deparar com uma mulher que tem coragem de fazer isso. “A medicina legal vai avaliar as condições psicológicas dela e do que aconteceu, contudo é muito terrível ver uma situação desta. Nada justifica o que ela fez”, detalhou.

O tempo todo Aparecida estava muito tranquila. Não se mostrou revoltada ou arrependida.

À reportagem do PORTAL CAPARAÓ, disse que vive sozinha e que o pai da criança não tinha conhecimento que ela estava grávida. A mulher afirmou que não teria condições de criar e resolveu dar fim ao bebê.

A delegada ainda argumentou: “Era só ela doar a criança para alguma família adotar. Não precisava ter feito uma coisa dessas”.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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