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MANHUAÇU (MG) - Seis computadores com os monitores, uma impressora laser e duas câmeras de segurança foram furtados da Escola Estadual de Manhuaçu, antigo Polivalente, na tarde de domingo, 06/10. Alunos e professores fizeram manifestação nessa segunda-feira pedindo segurança e providências para o prédio escolar.
A primeira ocorrência foi registrada às 16 horas de domingo. A diretora Marinalva das Graças de Souza foi chamada pela empresa que presta serviços de monitoramento na escola, informando que o alarme disparou. Policiais encontraram uma janela arrombada e os cabos dos alarmes e câmeras de segurança arrancados. “Olhamos todas as dependências da escola e não encontramos alguém. Os técnicos religaram os alarmes e contatamos que uma sala havia sido arrombada. Foram levados dois CPUs de computador, duas câmeras de segurança, monitores e teclado. Trancamos tudo e a polícia saiu em rastreamento”.
Enquanto a Polícia Militar ainda procurava informações sobre os menores suspeito do furto, o alarme disparou novamente. Na segunda investida, por volta de 19 horas, os ladrões quebraram outra janela, arrebentaram a porta de duas salas da secretaria e levaram mais quatro computadores e uma impressora laser. “O prejuízo foi enorme não só no valor financeiro, mas no trabalho da secretaria. Nesses computadores estavam todos os dados dos nossos alunos. Fazemos um apelo à comunidade e às autoridades que nos ajudem, a nossa escola tem sido alvo constante de vandalismo”, afirmou.
A diretora comparou que o entorno do colégio às vezes parece campo de batalha. “São pessoas de outros lugares que correm para cá para brigar com os alunos, vender droga, mexer com as nossas meninas. Precisamos realmente de uma ajuda das autoridades, que nos socorram”, desabafa a diretora.
TRISTEZA
A diretora da Superintendência Regional de Ensino, Patrícia Fialho, foi até a escola e disse ações já estão sendo tomadas. Será construído um muro mais alto no entorno da escola e haverá mais investimentos em segurança. Ela somente lamentou que os trâmites legais atrasam as obras.
“O que vem acontecendo nessa escola é muito triste. Fizemos a inclusão da construção do muro da escola no plano de emergência da Secretaria de Educação e estamos nos dirigindo ao Ministério Público para que nos ajude na solução deste problema. Temos alguns suspeitos - a maioria menores e com histórico de reincidência em atos infracionais. Está na hora de acabar com a impunidade e tomar medidas concretas e rápidas”, frisou Patrícia Fialho.
A Polícia Militar registrou a ocorrência e juntamente com a Polícia Civil está seguindo com levantamentos sobre a autoria.
Jailton Pereira - portalcaparao@gmail.com