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Corpo queimado em Ibatiba é de veterinário

09/10/2013 - Atualizado em 09/10/2013 12h05

IBATIBA (ES) - O veterinário Paulo Henrique Alves, 44 anos, foi morto carbonizado, no último domingo (6), em Ibatiba (ES). Ele havia combinado de buscar a mãe e a irmã para almoçar na Festa da Polenta, em Venda Nova do Imigrante, mas não apareceu. Como não havia nenhuma identificação com a vítima, o corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro (SML) como indigente, e a família só descobriu na segunda-feira (7).

Um morador encontrou o veterinário ainda com vida, com o corpo incendiado e encapuzado, na localidade conhecida como Curva da Ferradura, zonal rural de Alto Inês, por volta do meio-dia. Moradores teriam ouvido os gritos de socorro do veterinário.

Quando os policias chegaram ao local, Paulo já havia morrido. Segundo o delegado Vladson Bezerra Oliveira, a linha de investigação é de crime passional. O carro do veterinário ainda não foi localizado.

De acordo com a irmã da vítima, a dentista Luciene Alves, o veterinário teria saído de Marataízes, onde mora, no sábado (5) e passou na casa da mãe, em Cachoeiro, onde pegou algumas coisas e seguiu para Venda Nova do Imigrante, para participar da Festa da Polenta.

Antes de seguir para o evento, Paulo Henrique combinou com os parentes de retornar no dia seguinte para buscar a mãe e a irmã. O veterinário não apareceu e ninguém conseguiu entrar mais em contato com ele. “A gente tentou ligar, mas o celular caía na caixa postal”, disse a irmã.

Paulo foi visto com vida pela última vez no início da manhã de domingo (6), quando um amigo o chamou para dormir na casa dele, mas o veterinário disse que precisava seguir para Cachoeiro. “O meu irmão ainda pediu para que o amigo ligasse para ele a cada meia hora, mas ele só conseguiu fazer a primeira ligação”, contou a dentista.

Somente no outro dia, após ligarem para o hospital e para a delegacia de Venda Nova, é que os parentes do veterinário ficaram sabendo de um corpo carbonizado e sem identificação no SML de Cachoeiro. “Eu o reconheci pelo pé e pela arcada dentária, mas o corpo estava muito queimado”, disse Luciene. O corpo do veterinário foi enterrado em Cachoeiro na tarde desta terça-feira (8).

Gustavo Ribeiro - A Gazeta

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