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Segurança

PC de Manhuaçu vai acompanhar investigação da morte de Aritana

03/05/2014 - Atualizado em 03/05/2014 10h50

MANHUAÇU (MG) - O corpo do policial civil, Luiz Carlos da Silva, conhecido como Aritana, morto em São Paulo na noite de quarta-feira (30/04) chegou sexta pela manhã na cidade de Manhuaçu. Familiares, amigos e colegas de trabalho da Delegacia de Polícia Civil foram até à Capela Velório do Hospital César Leite para a despedida.Todos muito abalados com a notícia do assassinato do policial, baleado na cabeça por criminosos que assaltaram uma carreta que estava sendo escoltada por ele.

O caso ganhou repercussão nacional. No estado de São Paulo, a cobertura do caso contou com o trabalho da emissora Bandeirantes. O fato foi noticiado no programa Brasil Urgente. Segundo a reportagem,o policial foi capturado pelos bandidos em trecho da Fernão Dias quando já retornava para a cidade de Manhuaçu, após acompanhar um grupo de lojistas que realizou compras na região do Brás.

Segundo apurado e baseando-se em depoimentos de moradores nas proximidades, o corpo de Aritana foi visto sendo jogado por um carro que passava pela rodovia em alta velocidade. O policial e mais duas pessoas estavam em uma carreta, enquanto o restante do grupo seguia em dois ônibus.

Ainda conforme apurado e explicitado em reportagem, a carreta foi interceptada por três veículos, mas antes que o veículo parasse o ajudante conseguiu fugir e pediu ajuda ao ocupante de um quarto veículo que seguia atrás, porém, os ocupantes do carro abordado, três homens, também faziam parte da quadrilha e o fizeram como refém.

O motorista e o policial também foram rendidos e colocados na mira de uma metralhadora e da própria arma de Aritana. Segundo apurado pela Polícia, os criminosos acreditavam que a carga na carreta era de produtos eletrônicos, mas se enganaram pois a carga consistia em brinquedos, roupas e utilidades domésticas.
Uma das vítimas, refém dos bandidos, destacou que o investigador reagiu e foi morto com um tiro na cabeça.

A quadrilha abandonou os reféns e fugiu sem levar nada, já que o freio travou e a carreta parou em meio a rodovia.

Os profissionais e amigos de Aritana na Delegacia de Manhuaçu vão acompanhar as investigações do caso. Imagens do circuito interno de segurança de empresas nas imediações da rodovia podem ter registrado o fato.

O sepultamento foi durante a manhã deste sábado.

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