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Homem que ajudou a chicotear criança é agredido

02/07/2014 - Atualizado em 02/07/2014 07h45

CARATINGA (MG) - O homem que foi preso após ajudar a chicotear o enteado de 7 anos até a morte e espancar outros dois filhos de sua companheira, de 3 e 4 anos, em Santa Bárbara do Leste, foi agredido por detentos do Presídio de Caratinga. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (2) pela  Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

Segundo a secretaria, José Mateus da Silva sofreu escoriações leves pelo corpo e um corte da testa. As agressões foram contidas por agentes penitenciários que perceberam a agitação na cela e retiraram o suspeito do local.

Após receber atendimento médico, o homem foi levado para uma cela isolada e será transferido para uma outra unidade prisional, ainda não definida.

Depois do episódio com o marido, a mãe das crianças, Josina Concebida Moysés, de 36 anos, que também está no mesmo presídio, foi separada das outras detentas.

O caso gerou grande repercussão pela frieza do casal. A mãe de João Paulo é suspeita de ter matado o filho por urinar na cama. Para castigar o menino, a agressora bateu na criança com um chicote usada em cavalos.

Além de João Paulo, os seus dois irmãos também foram agredidos. O garoto de 3 anos apresentava marcas de chicote nas nádegas e testículos. Já o garoto de 4 anos, além das marcas de agressões, estava com o rosto queimado.

Josina disse que bateu nas crianças para que elas “respeitassem os pais”.

Vítimas seguem internadas

Segundo a conselheira tutelar de Santa Bárbara do Leste, Eliana Teixeira Gonçalves, as crianças seguem internadas, mas não correm risco de morte. As vítimas estão no setor de pediatria do Pronto-Socorro de Caratinga e não têm previsão de alta.

A conselheira também informou que ainda não foi definida com quem os meminos ficarão depois que receberam alta da unidade de atendimento.

“Os tios maternos e paternos demonstraram interesse na guarda das crianças, mas ainda vamos avaliar. No momento, estamos aguardando a recuperação deles”, disse Eliana.

Carolina Caetano - Jornal O Tempo

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