Avenida Salime Nacif |
Avenida Salime Nacif |
BR-262 em frente ao acesso do bairro Nossa Senhora Aparecida |
BR-262 em frente ao acesso do bairro Nossa Senhora Aparecida |
BR-262 em frente ao acesso do bairro Nossa Senhora Aparecida |
Alameda Eloy Werner, subida do Alfa Sul, com a BR-262 |
Próximo a Casa de Cultura / Paxá da Baixada |
Cruzamento da Casa Leitão |
Esquina da Sema, na Baixada |
Esquina do Manhuaçu Shopping |
Esquina do Manhuaçu Shopping |
Rua Frederico Dolabela |
Rua Frederico Dolabela teve calçamento arrancado |
A enxurrada passou pela rua João Claudino |
E as pedras da outra rua ficaram na João Claudino |
Em frente a saída do estacionamento do Coelho Diniz |
Praça Cinco de Novembro |
Rua Juquinha Santana, no Sagrada Família |
Praça Antônio Brum (The Wall) |
Ponte da Tinauto |
Rua Mellin Abi-Ackel, em frente a Escola Maria de Lucca |
Rua Capitão Luiz Quintino... Bueiro entupido e a água foi para dentro do supermercado e lojas |
Rodoviária de Manhuaçu.. virou motivo de piadas... "não estava dando passagem" |
Trevo do cafeicultor na BR-262 |
A van ficou no trevo da Zebu |
Juventino Nunes em frente a descida da Petrina (Rua Luiz Rodrigues Sette), próximo a 7Collor Copiadora. |
MANHUAÇU (MG) - Muita lama, alguns estragos e prejuízos. Hora da limpeza. Nesta manhã de terça-feira (10/02) é hora de limpeza de alguns pontos da cidade também atingidos com alagamentos e inundações após a chuva mais forte que assolou a cidade na noite ontem. Um volume grande, em um curto espaço de tempo, que trouxe à tona diversos problemas.
Muitos dos locais atingidos são os mesmos de outras tempestades na cidade. Falta drenagem e redes para escoamento. Bueiros entupidos também contribuíram para o drama. Ruas nas partes altas da cidade foram inundadas, como a Praça Cinco de Novembro, a Monsenhor Gonzalez, no Centro.
O trecho entre a BR-262, no acesso ao bairro Alfa Sul, se transformou em rio. Na rodovia, só carretas atravessavam e formavam ondas que invandiam lojas e casas. Dali, a enxurrada desceu pela rua Frederico Dolabela carregando pedras do calçamento para a rua João Claudino. No final do trecho, a rua Monsenhor Gonzalez, na saída da garagem do supermercado Coelho Diniz, virou uma represa de lama, pedras, lixo, galhos e água.
No trecho do Coqueiro e da Praça Cinco de Novembro, os bueiros não deram conta. A água invadiu lojas e algumas casas. O mesmo cenário na rua Capitão Luiz Quintino, atrás da Casa de Cultura. O bueiro entupido levou a água para dentro de um supermercado.
A cena é a mesma por toda a cidade. Trevo da BR-262/Zebu teve uma van e um carro atolados em meio a enxurrada e lama. No bairro Sagrada Família, um rio desceu pela rua Juquinha Santana, Praça Antônio Brum e parou na ponte da Tinauto (rua Faustino Amâncio). A cena foi inusitada. A lama se acumulou em cima da ponte. O trecho nunca teve problemas desse tipo e os moradores atribuem a um novo loteamento acima de suas casas.
Segundo a auxiliar de saúde bucal, Karine Araújo de Souza, de 35 anos, que mora no bairro Nossa Senhora Aparecida, a chuva começou por volta das 17h30. Ela relata que a força do temporal impressionou e alagou a BR-262, que fica num trecho alto de Manhuaçu. “Demorou cerca de 40 minutos para a água escoar para a parte baixa”, afirmou.
A parte baixa da cidade também ficou inundada, na Baixada, perto da Rodoviária, no acesso ao Engenho da Serra e ruas próximas.
Na rua Capitão Rafael, o “rio” desceu até a esquina da Amaral Franco, perto do Manhuaçu Shopping, e seguiu pela Avenida Salime Nacif.
Vários comércios e residências foram invadidos pela água. Segundo o caminhoneiro Ângelo Vieira, de 35 anos, o nível do rio aumentou, mas longe de grandes problemas.
Na realidade, o que amenizou muito o transtorno é que a vontade de que chovesse era maior. A estiagem prolongada vem causando dificuldades em todo o país e, em Manhuaçu, também havia esse desejo por chuvas.
A coordenadora da Defesa Civil, Vininha Nacif, comentou que vistoriaram vários locais ainda na noite de segunda. Ela pontuou que é necessária atenção dos moradores quanto a barrancos. “Nessa terça-feira, com o dia claro, será melhor para observar eventuais trincas e rachaduras. Muros danificados e até paredes de casas devem ser avaliados. Não hesitem em acionar a Defesa Civil ou nossos parceiros a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros”, afirmou. O telefone da Defesa Civil em Manhuaçu é o 3332-3816.
Carlos Henrique Cruz / Jailton Pereira - Essa reportagem foi produzida somente com imagens enviadas por Whatsapp por moradores de Manhuaçu