JI-PARANÁ (RO) - Uma carreta carregada com palanques que são usados na construção de cercas acabou tendo parte de sua traseira tombada no desvio construído no local onde está sendo realizada a obra de construção de uma galeria pluvial, na estrada que dá acesso ao aeroporto, em Ji-Paraná, Rondônia.
Com a chuva que caiu durante a noite de segunda para terça-feira (19), o aterro acabou ficando escorregadio. Como não havia avisos, o motorista que saiu de Mutum (MG) levando a carga passou e só viu quando a carroceria do bi-trem virou.
O proprietário da empresa que está tocando a obra, disse que tentou alertar o motorista para não arriscar. “Nós dissemos que por causa da chuva o aterro poderia ceder em algum lugar por causa do peso da carreta, só que mesmo assim ele resolveu seguir em frente”, disse José Carlos.
Para fazer a retirada de toda a carga o motorista da carreta, que teve parte despejada dentro do local onde está sendo construída a galeria, precisou contratar oito pessoas. O motorista ainda disse que a carreta, além de estragar a parte de traz da carroceria, também entortou o chassi.
“As despesas para consertar a carreta ficarão por conta da empresa seguradora, mas isso vai demorar. O prejuízo que vou ter é que precisarei ficar pelo menos uns 40 dias sem trabalhar, e isso, para quem faz fretes, como eu, representa um enorme rombo no orçamento”, lamentou Roneiro de Souza, motorista.
A estrada do aeroporto, além de dar acesso a várias linhas também possibilita o acesso ao Distrito de Nova Colina, o que faz com que o tráfego seja constante.
Motoristas que chegaram ao local ficaram irritados com a situação, como no caso de Jair Paxur, que questionou o porquê da obra estar sendo realizada no período das chuvas.
“Tivemos todo o período da seca para realizar a obra, mas só deixaram para fazer o serviço agora que está chovendo. Eu moro a mil metros depois daqui, mas para chegar à minha casa, vou precisar pegar um desvio e andar quase 20 quilômetros”, desabafou o produtor rural.
O Governo do Estado de Rondônia está investindo R$ 111 mil para a execução do serviço.
As informações são de Fernando Pereira / Diário da Amazônia