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Segurança

Servidores da Polícia Civil entram em greve nas delegacias

20/06/2016 - Atualizado em 21/06/2016 08h46

MANHUAÇU (MG) - Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais iniciaram na manhã desta segunda-feira (20) um movimento de greve em todo o Estado. Na região, nota divulgada informa que o atendimento será mantido em 30%, conforme exigência legal. Além da regional de Manhuaçu, funcionários das delegacias jurisdicionadas - Espera Feliz, Abre Campo, Matipó, Manhumirim, Mutum - também aderiram ao movimento.

Segundo nota divulgada pelo Sindepominas, que representa os delegados, a categoria deve permanecer nas Delegacias da Polícia Civil durante o horário de trabalho, mas o atendimento ao público será feito apenas pela manhã de 8 às 10:40, o que equivale a 30% da carga horária.

Em atendimento a legislação os servidores trabalharão 30% do normalmente realizado, à exceção de serviços que ensejam prisão em flagrante e serviços inadiáveis.

Investigações, vistorias de veículos, emissão de documentos de veículos, carteira de identidade e CNH, intimações, operações policiais e boletins de ocorrência serão realizados na razão de 30%.

REIVINDICAÇÕES

O Sindpol informou que a decisão de iniciar a paralisação ocorreu em assembleia geral no dia 15 de junho, depois que os servidores avaliaram não terem obtido bons resultados em negociações com o Governo de Minas Gerais para melhorias trabalhistas.

A categoria pede equiparação salarial entre diversos níveis de servidores, reestruturação dos cargos e carreiras da Polícia Civil e recomposição do quadro de funcionários efetivos, com a convocação de classificados em concurso e abertura de novo processo seletivo. O sindicato diz que apenas para o cargo de investigador, há uma lista com mais de 1,4 mil aprovados na seleção realizada em 2014.

Na quinta-feira (16), a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) convocou uma reunião entre com o Sindpol e o Sindepominas para anunciar a criação de um grupo de trabalho e apresentar propostas aos policiais. Os sindicatos, no entanto, decidiram manter o movimento grevista até a convocação de uma nova assembleia para avaliar a posição do governo. A assembleia ainda não tem data para acontecer.

Carlos Henrique Cruz - carlos@portalcaparao.com.br

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