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Falsa Médica é condenada a dois anos de prisão

21/09/2016 - Atualizado em 21/09/2016 09h29

IÚNA (ES) - Ministério Público Federal chegou até Alynne Amorim dos Santos após denúncia feita pela própria acusada. Falso diploma era da PUC do Paraná, que não reconheceu a suposta ex-aluna

Uma mulher suspeita de atuar ilegalmente como médica em Iúna, no sul do Estado, foi condenada a dois anos de prisão, em regime aberto, por causa do crime. Segundo a acusação do Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES), Alynne Amorim dos Santos utilizava um diploma falso, que teria sido comprado pela internet.

O MPF chegou até Alynne depois de ela mesmo ter denunciado o esquema de venda de diplomas falsos pela internet. Segundo o Ministério Público, ela confessou ao juiz que havia comprado o documento e que havia feito a denuncia anônima, que desencadeou a descoberta da fraude. O diploma de Medicina usado pela acusada era da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR).

O falso diploma foi apresentado na seccional do Conselho Regional de Medicina (CRM) em Cachoeiro de Itapemirim e, em seguida, enviado para a sede do órgão, em Vitória, onde deveria ser assinado pelo presidente para emissão do registro. Segundo a denúncia, Alynne chegou a trabalhar como médica em Iúna, mesmo sem o CRM.

Durante a conferência dos documentos, a PUC/PR confirmou que o diploma apresentado não era autêntico e que não havia qualquer registro na instituição em nome da suposta ex-aluna. Alynne foi condenada a dois anos de prisão em regime aberto, mas a pena foi substituída pela prestação de serviços à comunidade. Ela também pagará multa no valor de um salário mínimo.

Folha Vitória 

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