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APAE Manhuaçu promove a Semana do Excepcional

22/08/2008 - Atualizado em 25/08/2008 14h05
Na quinta-feira, o evento foi aberto por um clima de muita emoção e conquistas. É visível o movimento inclusivo que a APAE de Manhuaçu conseguiu envolver em segmentos da escola regular e do meio empresarial da cidade. Apesar de um longo caminho a se percorrer, os primeiros passos já dão bons resultados.

Durante a semana, estão sendo discutidas formas de buscar a dignidade das pessoas com deficiência. O objetivo é abrir espaços para uma maior sensibilização e conscientização da população e dos governos em favor da luta pela garantia de direitos. Além disso, as discussões do evento enfocam a inserção efetiva dos deficientes nos contextos social, cultural, educacional e político do cenário local e regional.

Segundo a diretora da Apae Manhuaçu, Tânia Maria Alves, a iniciativa é importante para conscientizar a sociedade do potencial dos deficientes. “Temos que mostrar que estas pessoas têm que ser respeitadas. Além dos deveres, elas também têm direito garantido ao lazer, à saúde e à educação”, afirma.

Durante essa Semana do Excepcional, estão previstos desfile, atividades com a família, palestras, debates, carreata e atividades esportivas e de lazer.

A cerimônia de abertura teve a presença da Banda do 11º Batalhão de Polícia Militar e recebeu familiares, convidados e amigos da APAE de Manhuaçu.

30 ANOS

Representando a diretoria da APAE Manhuaçu, o advogado Jeremias Mayrinck destacou que a Semana do Excepcional 2008 é uma forma de chamar a comunidade à reflexão.

“Há trinta anos, integrantes da Loja Maçônica União de Manhuaçu idealizaram e levaram a efeito a criação e a instalação da APAE em Manhuaçu. De lá para cá, é inegável que enfrentou dificuldades de toda a sorte, mas, é inegável também que, graças à dedicação e criatividade de sua equipe de trabalho e com importante ajuda da sociedade tem conseguido superar a todas as dificuldades encontradas”, destacou.

Atualmente, a APAE atende 582 pessoas com deficiência. Em números, no ano de 2007, foram 25.729 atendimentos na área de psicomotricidade, 17.184 em fonoaudiologia, 16.320 de estimulação precoce, 8.640 em fisioterapia, 7.980 de psicologia, 3.219 de terapia ocupacional, 279 em psiquiatria, 231 em neurologia, 50 em oftalmologia e 26 de otorrinolaringologia, sem contar todo o trabalho da Escola Pearl White Slaib Fadlala.

Durante a cerimônia, a aluna Sandra Aparecida apresentou a Carta do Fórum de Autodefensores e um vídeo mostrou o trabalho desenvolvido pela APAE Manhuaçu.

A maior conquista da instituição é a obra do Centro de Convivência. O local está na fase de acabamento e depende da contribuição da comunidade para ser concluído brevemente. Várias atividades e a cerimônia de abertura já aconteceram no Salão de Eventos construído no novo espaço.

Foram prestadas homenagens aos empresários Fernando César Bussolar e Narciso Barbosa. Foi reconhecimento aos parceiros que contribuíram com o Tele Apae.

Os pais Iaci Pereira e Eva Ferreira Pereira também receberam o agradecimento da APAE. Eles participam e estão sempre envolvidos com os trabalhos da instituição. Também foram homenageadas as ex-funcionarias Márcia Maria Henrique, Aída Carla Pinel e Cleonice do Vale de Castro Oliveira.

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

No encerramento do primeiro dia, os alunos do Coral Novo Amanhecer da Escola Municipal Caic deram um grande show para as crianças. Com a professora Márcia de Souza Lacerda, cantaram e emocionaram o público, inclusive com uma canção escrita em homenagem à APAE.

Moacir Pereira Pazelli, aluno do Centro de Convivência, também deu um show em sua apresentação solo e encantou os presentes numa beleza de movimentos e expressão corporal fantástica.

Os alunos da escola inclusiva Escola Estadual João Xavier da Costa também demonstraram um carinho singular. Eles apresentaram músicas utilizando a linguagem dos sinais com a coordenação da professora Belmira Lúcia e a intérprete Jane Caetano.

Carlos Henrique Cruz - Fotos Jailton Pereira - 22/08/08 - 19:18

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