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Manhuaçuense disputa o prêmio Brasileiro Imortal

01/09/2008 - Atualizado em 03/09/2008 08h31
O manhuaçuense Ezechias Paulo Heringer (ambientalista), Manoel de Barros (poeta) e Paulo Bertran (economista). Uma destas três personalidades irá se tornar imortal e dará nome a uma das espécies botânicas recém-descobertas pela Vale em sua reserva ambiental, em Linhares (ES). A iniciativa faz parte do Prêmio Brasileiro Imortal, que escolherá pelo voto popular seis figuras ilustres de todo o Brasil para batizar as espécies, sendo uma de cada região e uma pessoa de representatividade nacional.

Basta entrar no site www.brasileiroimortal.com.br e deixar o voto para aquele que, em sua avaliação, tiver realizado atividades nas áreas social e ambiental que tenham real importância para o desenvolvimento do país. Apesar de Manhuaçu não integrar a região Centro-Oeste, familiares e lideranças de vários setores estão convocando a população para votar em Ezechias Heringer.

Em todo o Brasil, são 18 finalistas. Os candidatos foram escolhidos por uma Comissão de Especialistas, formada por pessoas que atuam na área de sustentabilidade, levando em conta a contribuição ao país das atividades realizadas pelos indicados nas áreas social e ambiental.

Com o prêmio, a Vale pretende dar visibilidade às suas ações sustentáveis, em especial, ao trabalho desenvolvido na Reserva Natural, localizada em Linhares, no norte do Espírito Santo. Desde que a empresa adquiriu a reserva, nos anos 50, já foram descobertas 96 espécies da flora brasileira na região.

TRAJETÓRIA DE EZECHIAS HERINGER

Apesar de ser um representante pela região Centro-Oeste, Ezechias Paulo Heringer manteve suas relações com a tradicional família na região de Manhuaçu. Como o prêmio é um reconhecimento pelo trabalho na área ambiental, o nome dele foi indicado pela trajetória de defesa do meio-ambiente em Brasília (DF).

Ezechias Paulo Heringer (In Memoriam) - Ambientalista, nasceu em Manhuaçu (MG), em 1905. Foi professor de Botânica Agrícola na Escola Superior de Lavras de 1934 a 1940. Heringer foi para Brasília no ano de 1960, a convite do Presidente Juscelino Kubitschek.

Foi pioneiro no estudo do cerrado e suas orquídeas. Em 1962, junto com o Zoólogo João Moogen, trabalhou na implantação do Parque Zoobotânico de Brasília. De 1963 a 1977, atuou como professor e diretor da Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB), sendo fundador do Curso de Agronomia. Por esta instituição, foi agraciado com o título de Professor Emérito. Recebeu também a medalha Dom Pedro pelo Governo Federal. Foi o executor do primeiro convênio florestal entre o Ministério da Agricultura e a Novacap, propondo a criação do Parque Nacional de Brasília. Criou a Reserva Biológica das Águas Emendadas, a Estação Experimental de Agricultura Cabeça de Veado e o Parque Municipal do Gama. Faleceu em 1987.

Clique aqui e vote em Ezechias Paulo Heringer. Vote quantas vezes quiser.   Carlos Henrique Cruz 10:20 - 01/09/08 - portalcaparao@gmail.com 

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