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Segurança

Rebelião na cadeia de Manhumirim

07/05/2007 - Atualizado em 10/05/2007 08h03

Agora foi em Manhumirim. Os presos da cadeia pública promoveram a maior quebradeira na cadeia durante o sábado pela manhã. Depois de quatro horas de negociação, eles cederam e a polícia entrou na carceragem. Mais um problema: eles haviam agredido um dos colegas de cela e o deixaram amarrado e amordaçado.

A confusão começou às 10 horas da manhã. Os policiais da guarda externa da cadeia contaram que os presos haviam estourado os cadeados e estavam no pátio extremamente agitados.

No início das negociações, os presos exigiam socorro medico para o detento Gelcimar Fidelis Sueira, que passava mal. Posteriormente alegaram que faltava água em toda a cadeia e que isso era o motivo da rebelião.

O comandante do policiamento em Manhumirim, Capitão Jefeson Vitor, assumiu as negociações enquanto os presos foram representados pelo detento Israel Pereira Matos.

Depois de socorrer Gelcimar para o Hospital de Manhumirim, a polícia conseguiu com apoio da delegada Rosângela Tulher que os presos cedessem e a rebelião foi encerrada.

Quando entraram os policiais encontraram José Ferreira da Silva, 51 anos, condenado por crime relacionado a estupro, amarrado na cela 06. Os presos Odair José de Paula, vulgo “tempo ruim”, Maycon Dias Correa, vulgo “maycon negão” e Marlon Oliveira, vulgo “marlonzinho” haviam batido nele e o deixaram amarrado.

Ele estava num lugar que ninguém o viu do lado de fora da cadeia. O homem tinha lesões pelo corpo, hematoma no braço e contou que os autores ameaçaram de queimá-lo.

Segundo foi apurado, a primeira cela a ser aberta foi a cinco e os cadeados foram arrebentados pelos que ficam no pátio, a mando, a principio do detento Paulo Sergio Oscar do Amaral.   Carlos Henrique Cruz - 07/05/07 - 11:28 

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