Já pela manhã, quando voltou para o bar, notou que a porta dos fundos estava aberta, a caixa havia sido arrombada e o dinheiro furtado. Diante destes fatos, a vítima acionou a PM.
Em virtude dos relatos, policiais militares procuraram por Adriana, mas ela tinha viajado até Manhuaçu. "A autora saiu de casa por volta das 6h e gastou todo o dinheiro com roupas e objetos de uso pessoal", revelou cabo Jorge.
Quando voltou para Santana do Manhuaçu, Adriana permitiu que a PM revistasse sua casa e assumiu, posteriormente, o crime. Ela disse que com o dinheiro furtado, comprou um jogo de cama, um edredom, dois óculos, três cordões, quinze blusas, dois vestidos, quinze calças e bermudas, quatorze calcinhas, dois pares de sandálias, um cinto e um bracelete.
DUAS ARMAS
Durante o interrogatório, Adriana entregou um revólver calibre 32 e falou que a arma pertencia ao comerciante. Porém, a vítima negou que este objeto lhe pertencesse, entretanto, admitiu ser proprietário de uma garrucha calibre 38, que foi entregue para a PM, junto de dois cartuchos intactos.
Agora, a PM irá apurar denúncias feitas pelo Conselho Tutelar de que Adriana utiliza sua casa para que jovens usem drogas e se prostituam. "Também suspeitamos que uma menor, a pedido de Adriana, efetuou este furto, enquanto ela passava a madrugada com a vítima", acrescentou um policial que participou da operação.
Adriana e a menor foram encaminhadas para a 3ª Delegacia Regional de Polícia, em Manhuaçu.
Além do cabo Jorge, participaram da operação o sargento Vieira e os soldados Fabrício e Leandro.
Diário de Manhuaçu - 08:23 -05/12/08 - portalcaparao@gmail.com