CARATINGA (MG) - Operação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Civil levou a prisão de autor de estelionato que aplicava golpes na região.
Na tarde de ontem, 25/02, as Polícias Civil e Militar, através do delegado Luiz Eduardo Moura Gomes e do Senhor Capitão Jefferson, falaram sobre um golpe de cartão de créditos que gerou prejuízo de aproximadamente R$ 70 mil a 12 vítimas.
O delegado, Luiz Eduardo, explicou que a organização criminosa utilizava uma central telefônica como se fosse de um banco ligando para as vítimas, alegando que os cartões delas teriam sido clonados e que o banco estaria ali solicitando devolução do cartão para que fosse periciado por uma instituição bancária.
“Se passando pelo banco, os criminosos afirmavam que um funcionário iria até a residência da vítima para pegar esse cartão para ser periciado, e essas vítimas acabam caindo no golpe e passavam a senha pelo telefone”, contou o delegado.
Quando o estelionatário ligava para a vítima, ele permanecia no telefone, mesmo após ela desligar. “A vítima colocava o telefone dela no gancho, mas os criminosos continuavam com a ligação ativa, bloqueando a linha.
Quando a vítima tirava o telefone do gancho, ligava para o próprio número do banco, inclusive eles orientavam que a pessoa ligasse para o número que estivesse no verso do cartão, e ela realmente ligava, mas como a linha estava bloqueada pela ligação anterior, o próprio estelionatário atendia.
Então a vítima achava que tinha conversado com alguém do banco, mas não era”, detalha o delegado.
Ainda segundo o delegado Luiz Eduardo, não é a primeira vez que acontece o golpe em Caratinga, foram três ondas de crimes dessa forma, sendo uma em setembro do ano passado, uma no começo de fevereiro e outra nesta última quarta-feira (24), totalizando 13 ocorrências policiais do mesmo tipo, sendo que dessas, em 12 os criminosos conseguiram obter a vantagem indevida.
A pessoa que foi presa nesta quarta-feira (24) em Caratinga, no dia 12 de fevereiro estava em Joinville (SC), praticando o mesmo golpe. “Foi presa uma pessoa, mas pelas investigações é possível afirmar que tenham quatro a cinco envolvidas com ela, que também são titulares das máquinas de cartão de crédito”