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Vigilância Ambiental aplica inseticida nos bairros Engenho da Serra e Bom Pastor

31/03/2021 - Atualizado em 31/03/2021 07h21

MANHUAÇU (MG) - Para bloquear as doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti nos bairros Engenho da Serra e no Bom Pastor, saída para Simonésia, a Secretaria  Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental de Manhuaçu, realizou nos locais aplicação de inseticida na manhã desta segunda-feira (29).

A ação ocorre em uma área de abrangência em que há casos suspeitos, como explica a Coordenadora Vigilância Ambiental, Emilce Estanislau Muniz: “Essa atividade é chamada de bloqueio de casos, e para que a doença não se dissemine na região dos bairros e até em outras localidades, é necessário que ela seja bloqueada. Na semana passada, realizamos tratamento para eliminar os focos de proliferação e agora realizamos a aplicação do inseticida para eliminar o mosquito adulto, evitando a proliferação do mosquito e consequentemente da doença”.

Na operação, foi utilizado um sistema de Ultra Baixo Volume (UBV), uma máquina motorizada costal que realiza a pulverização do inseticida. Para a operação, foram empenhadas 2 equipes compostas por 3 agentes de endemias, um para operar a máquina de pulverização, um para guiar o operador, e um terceiro que vai à frente avisando a população para proteger animais, cobrir alimentos e para idosos, crianças e pessoas que tenham doenças respiratórias se protejam. Os agentes utilizam todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e foram acompanhados por supervisores que garantem toda a segurança na aplicação.

Esse ano, a operação de bloqueio de casos já ocorreu também no distrito de Vilanova. A coordenadora da Vigilância Ambiental alerta que há investigação de ocorrência de doenças provocadas pelo Aedes em outros bairros, e em caso de confirmação, também serão realizadas operações de bloqueio.

Aplicação segue critérios do Ministério da Saúde

Emilce também lembra que a aplicação do inseticida segue critérios e normas do Ministério da Saúde. “Para não haver o risco de intoxicação, nós utilizamos o produto seguindo critérios muito rigorosos e normas do Ministério, pois não é um produto que podemos sair aspergindo de qualquer maneira. O inseticida não é para realizar o controle do Aedes, para matar mosquito, até por ter uma certa toxicidade, que não pode ser usado de maneira indiscriminada”, explica.

Para finalizar, a coordenadora ainda reforça que a principal prevenção ao mosquito é eliminar os focos de reprodução. “As orientações para combate ao Aedes aegypti seguem as mesmas, evitar que o mosquito nasça. Por isso a gente sempre conclama à população que não deixe água parada. Pois se não tivermos o mosquito, que é o vetor, nós não teremos a doença da dengue”, alerta Emilce.

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