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Segurança

Policia esclarece assassinato de taxista na estrada de Matipó

06/06/2007 - Atualizado em 09/06/2007 09h37

Depois de dar crédito a uma denúncia sobre a morte do taxista Celso Lopes Dutra, policiais militares da Patrulha Rural com apoio do Serviço de Inteligência da Polícia Militar e da equipe de Rio Casca conseguiram prender Rony da Silva Carvalho, o Geléia, 18 anos, que confessou o crime com a participação de mais duas pessoas, na noite do dia 25 de maio, na estrada de Matipó.

Segundo o sargento Gonçalves, o trio de bandidos chegou a utilizar três táxis na noite do crime. “Um eles pagaram normalmente, o Celso eles mataram e o terceiro eles fugiram sem pagar a corrida”, conta o militar.  Foram várias denúncias que permitiram aos policiais identificar e prender Rony em Rio Casca, no bairro Irmã Dulce, onde ele reside.

Tão logo foi localizado, o rapaz não ofereceu resistência e confessou o crime. Ele disse que estavam em Ponte do Silva na noite do dia 25, sexta-feira, e pegaram um táxi até a Ponte da Aldeia. Segundo a versão dele, foram até Realeza a pé e contrataram Celso para uma corrida até Matipó. No trevo da cidade, anunciaram o assalto e, quando ele ofereceu resistência, atiraram com uma arma calibre 22.

Segundo Rony, ele e os amigos Fabrício Lana Santos, 26, e David Leandro da Silva, o Tikinho, 20, não seguiram com o táxi porque não sabiam dirigir. O carro foi abandonado na estrada de acesso a Matipó. O taxista foi jogado numa canaleta ainda com vida e morreu no dia seguinte no Hospital César Leite de complicações do ferimento à bala na cabeça.

Segundo Rony, o trio seguiu a pé até a cidade de Abre Campo, onde tomaram outro táxi e desembarcaram nas proximidades do Bairro Irmã Dulce, em Rio Casca. “Ele contou que saíram correndo para não pagarem a viagem. Felizmente não fizeram mais nada com esse terceiro taxista”, explica Gonçalves.

Apesar das diligências em Rio Casca, os outros dois envolvidos ainda não foram localizados.

O militar agradeceu a comunidade de Manhuaçu e Realeza. Segundo ele, foram oito denúncias apuradas até que se chegasse a Rio Casca e a prisão de Rony. O taxista Celso Lopes teve roubados o celular, alguma quantia em dinheiro e um talão de cheques no dia em que foi morto.

Carlos Henrique Cruz - 06/06/07 - 08:09 

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