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BR-262: sucessão de buracos motiva protesto com placas em Manhuaçu

04/01/2022 - Atualizado em 05/01/2022 07h37

MANHUAÇU (MG) - Nesse final de semana de réveillon, uma mobilização chamou a atenção de motoristas e pedestres no perímetro urbano de Manhuaçu: placas foram colocadas em meio à rodovia com a cobrança pelo recapeamento do asfalto da BR-262.

Há anos, a cidade de Manhuaçu e a região amargam uma rodovia em péssimo estado de conservação. Como o movimento é maior por conta do feriado e das férias no litoral capixaba, o protesto serviu para expor para todos o descaso do DNIT, órgão do Governo Federal, responsável pela manutenção da pista.

Há um ano houve protesto fechando a BR-262. Nesse período aconteceram reuniões, audiência pública e inúmeras promessas. Na prática, os motoristas viram buracos, crateras, acidentes e pneus furados e rodas quebradas.

É incomparável a situação precária do trecho de BH ao Espírito Santo, mas o perímetro urbano de Manhuaçu é o pior.

As placas carregam mensagens cobrando providências do DNIT, deputados, prefeitura e câmara. Por outro lado, a responsabilidade é do Governo Federal.

Segundo o Dnit, de BH a Vitória são 79 quilômetros considerados péssimos, 80 qualificados como ruins, 150 estariam regulares e 78,5 bons.

Conforme reportagem do jornal Estado de Minas, do Km 163 em diante, por mais 78 quilômetros, os trechos de buracos, asfalto degradado, trincado e com remendos altos seguem até o Km 85, passando por São Domingos da Prata, Rio Casca, Santo Antônio do Grama e Abre Campo.

Adiante, mais buracos infestam o trecho de 51 quilômetros entre o Km 60, em Manhuaçu, e o Km 9, em Martim Soares.

Nesta segunda, dia 03/01, a empreiteira contratada pelo DNIT resolveu fazer operação tapa-buracos embaixo de chuva (que não resolve mais). A ação gerou mais protestos dos motoristas. As filas formadas pelo trânsito de quem tentava voltar do litoral capixaba exigiram paciência redobrada.

Além do protesto, houve segmentos, como a Associação Comercial de Manhuaçu e Região (ACIAMAR) que aproveitou o movimento para cobrar a municipalização do trecho.

Redação do Portal Caparaó

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