Portal Caparaó - Estudante de 14 anos morre carbonizada em Inhapim
Segurança

Estudante de 14 anos morre carbonizada em Inhapim

30/05/2009 - Atualizado em 01/06/2009 19h14

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar (Cobom), eles voltavam de Ubaporanga, cidade vizinha, onde participaram de uma festa. O carro era conduzido por um rapaz de 22 anos que não possui Carteira Nacional de Habilitação. Na altura do Km 503, o rapaz perdeu o controle da direção do veículo, rodou na pista e capotou várias vezes e só parou quando caiu em uma ribanceira.

Ainda segundo o Cobom, populares que passavam pelo local prestaram socorro às vítimas, conseguindo retirar quatro dos cinco ocupantes de dentro do veículo. A adolescente de 14 anos que estava no banco de trás ficou presa às ferragens e antes que conseguissem retirá-la, o carro explodiu.

Duas adolescentes, ambas de 15 anos, sofreram várias escoriações e foram levadas pelos populares para um hospital de Caratinga. Já outra adolescente de 14 anos sofreu, além das escoriações, queimaduras de primeiro grau na perna e foi levada, também por populares, para um hospital em Ipatinga. Segundo o Cobom, nenhuma corria risco de morte. Já o condutor do veículo foi levado consciente para um hospital de Inhapim por familiares.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o rapaz foi submetido ao teste do bafômetro, que não identificou nenhuma amostra de álcool no organismo dele. Depois de ser liberado do hospital, ele foi levado para a Delegacia de Inhapim, onde prestou depoimento.

"Como ele não estava embriagado, ele pagou fiança no valor de R$ 500 e foi liberado. Ele vai ser indiciado por homicídio culposo", afirma o escrivão que ouviu o depoimento do rapaz da delegacia, Julimar Mafra.

Segundo Mafra, o rapaz está muito abalado e arrependido pelo ocorrido. "Ele não para de chorar. Ele é um rapaz muito bom, conhecido aqui na cidade. Não usa drogas e quase não bebe. Ele contou que só foi para Ubaporanga porque as meninas, que são muito amigas dele, insistiram muito. Ele contou que a menina que morreu foi a que mais insistiu para eles irem", relata o escrivão.

Daniel Silveira - O Tempo - 31/05/09

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