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Segurança

Casal morre atropelado e motorista foge em Caratinga

02/08/2009 - Atualizado em 04/08/2009 16h47
Célio José Barbosa, de 41 anos e Claudete Rosa Valerio, conhecida como Detinha, de 48 anos, moradores da rua Iapu, em Caratinga, morreram atropelados quando iam trabalha. O motorista abandonou o carro e fugiu para a zona rural de Ubaporanga, mas acabou preso no mesmo dia. O acidente aconteceu por volta das 06h30. Claudete Rosa Valerio, conhecida como Detinha, de 48 anos e seu marido Célio José Barbosa, de 41 anos, moradores da rua Iapu no bairro Santa Cruz, desciam a via com sentido ao centro da cidade, um caminho percorrido todos os dias com destino ao trabalho, mas na manhã desta sexta-feira eles foram atropelados por um veículo Gol, que segundo apurado pela Polícia Militar estava em alta velocidade e o motorista demonstrava sinais de embriagues. 

Com o impacto do atropelamento, o casal foi arremessado a uma distância aproximada de cinco metros. Claudete Rosa Valerio morreu na hora, já José Barbosa chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Caratinga, mas devido a gravidade dos ferimentos, não resistiu e também faleceu. O condutor do veículo identificado como Edvaldo de Paula Martins, conhecido como Foquinha, de 24 anos, abandonou o veículo porque ele parou de funcionar. Ele deixou o carro e saiu correndo em direção ao centro da cidade.

PRISÃO

Edvaldo de Paula Martins (foto) foi preso em São José do Batatal, em Ubaporanga. Em entrevista, o condutor afirmou que havia saído da boate e que ao fazer a curva o casal estava no meio da rua.

Segundo o jovem, ele havia saído de uma boate e parou para abastecer em um posto de gasolina. Em seguida, seguiu para a rua Dr. Maninho, local em que aconteceu o acidente. “Eu estava a cerca de 40 km, quando fiz a curva o casal estava no meio da rua. Tentei frear, mas não consegui evitar o acidente”, destacou. O condutor confirmou ter feito uso de bebida alcoólica, mas afirmou que estava em plenas condições de dirigir e que o fato não teria motivado o acidente.

Indagado sobre o porquê de ter fugido, ao invés de prestar o socorro necessário, Edvaldo falou que sentiu medo. “Tentei fazer o carro funcionar, mas ele não funcionava. Fiquei com medo e saí do local e passei na casa de uma amiga para acionar o socorro. Em seguida fui para a casa de uma prima e tinha a intenção de me apresentar na segunda-feira à Polícia”, concluiu, lamentando o ocorrido e ressaltando que conhecia o casal.

O condutor do veículo foi encaminhado para a 12ª Delegacia Regional de Polícia Civil para as demais providências.

TV Super Canal Caratinga - 02/08/09 - 09:28

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