BELO HORIZONTE (MG) - Morreu na madrugada deste domingo (2/02) o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso (MDB), aos 86 anos. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
A família divulgou na última sexta-feira (31) que ele estava internado e que o quadro de saúde “inspirava cuidados”.
Nas redes sociais, o filho de “Newtão”, como era conhecido, disse que o momento é de “tristeza profunda” e que está com uma “imensa dor no coração”.
O governador Romeu Zema (Novo), lamentou a morte de Cardoso afirmando que ele “deixou sua marca na política” através do diálogo, carisma e resiliência”. Marília Campos (PT), prefeita de Contagem, também relembrou os feitos do ex-governador na época que assumiu o executivo do município.
O corpo do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso será velado nesta segunda-feira (3), no Palácio da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele morreu neste domingo (2), aos 86 anos.
O velório será reservado à família das 8h às 10h. A partir das 10h até as 17h, será aberto para o público prestar homenagens. Posteriormente, o corpo será cremado.
Trajetória
Formado em Administração Pública e Sociologia Política pela Universidade Federal de Minas Gerais e bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), Newton Cardoso teve uma trajetória marcante na política mineira, ocupando os cargos de governador de Minas Gerais (1987-1991), vice-governador, prefeito de Contagem por três mandatos e deputado federal por três legislaturas.
Além da atuação política, Cardoso era advogado, administrador e empresário, com forte atuação em diversos setores. Ele nasceu em 22 de maio de 1938 em Brumado, na Bahia.
Cardoso presidiu a União Colegial de Minas Gerais e fundou a Casa do Estudante, ainda durante a vida estudantil. Nos anos 1960, filiou-se ao Partido Republicano, e, com o fim dos partidos políticos após o golpe militar de 1964, foi um dos fundadores do partido de oposição Movimento Democrático Brasileiro (MDB).