MANHUAÇU (MG) - Dificuldades e desafios foram pontos discutidos, na reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 14, idealizada pelo Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA). Para alcançar o objetivo e abrir o “leque de diálogo,” sobre o fortalecimento da rede de proteção, participaram do encontro representantes de diversas instituições, ligadas diretamente a criança e adolescente no município.
De acordo com a Secretária Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social, Sandra Arminda de Melo Santos Gomes e, a Secretária Executiva dos Conselhos, Ana Paula Sathler ressaltaram que, o objetivo do encontro foi unir esforços e ações entre o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes e demais órgãos, para o alinhamento de ideias e aprimoramento, com o intuito de fortalecer a rede de proteção da criança e do adolescente.
Durante o encontro, foram especificadas as atribuições de cada órgão e a necessidade de criar mecanismos, para avançar nas ações externas, para minimizar algumas questões consideradas relevantes e efetividade daquilo que é necessário. Outro ponto vital é a responsabilização das famílias, na proteção das Crianças e Adolescentes. As dificuldades são inúmeras para um trabalho minucioso, sobretudo, em casos complexos que chegam aos profissionais.
Em entrevista à reportagem, a presidente do CMDCA, Luizane da Silva Mota, disse que é preciso realizar um trabalho com toda a rede, que envolve todos os conselhos, ONGs, Secretaria de Saúde e outras entidades, para um trabalho focado e garantir melhoria na vida das crianças e adolescentes em Manhuaçu. Segundo ela, a busca por um atendimento ampliado na infância, pode de evitar problemas e desafios no futuro às crianças e adolescentes. “Essa foi a nossa primeira reunião, com a participação de todos da rede. A intenção é que aconteça trimestralmente, além de trazer para a conversa o Ministério Publico e, assim reiterar da realidade que vivemos. Conscientizar as famílias da absoluta prioridade de responsabilidade dos seus filhos, também será discutido, já que muitas famílias estão transferindo as responsabilidades, para os órgãos governamentais e educacionais”, destaca Luizane Mota.
Eduardo Satil