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Segurança

21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher: campanha em Manhuaçu

05/12/2025 - Atualizado em 05/12/2025 07h11

MANHUAÇU (MG) - Para despertar a sociedade sobre a violência doméstica, a equipe da Patrulha de Proteção à Mulher, composta pelo Sargento Ailton e Cabo Ludmila, realizou na manhã desta quarta-feira,03, a campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher". A mobilização estará acontecendo ate o dia 10 de dezembro em todo o Brasil. O período busca conscientizar e provocar reflexões sobre os diversos tipos de violência, incluindo a violência digital, e promover a busca por igualdade, apoio às vítimas e denúncias, bem como o envolvimento de todos os órgãos e a sociedade em geral.

A campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” é um momento relevante, para que as pessoas tenham mais compreensão, ajudar e sensibilizar para com as vítimas que sofrem com a violência psicológica, física, digital e velada, que compõem os cenários da violência contra meninas e mulheres. A mobilização pode representar um ponto importante no aprofundamento das politicas de combate à violência de gênero, feminicidio e outras formas de agressões.

Para o Sargento Ailton, que integra a Patrulha de Proteção à Mulher, o trabalho de conscientização precisa ser contínuo, a fim de evitar que cresça nas estatísticas o número de mulheres agredidas. A campanha é o despertar, bem como outras ações para o encorajamento e, assim trabalhar o coletivo na proteção às mulheres. “A Polícia Militar tem trabalhado para orientar, proteger e encorajar as mulheres a denunciar os agressores. Temos também o Disque Denúncia Unificada (181) ou 190, além das redes digitais e Chame a Frida. O encorajamento das vítimas e o engajamento da sociedade são fatores importantes”, salienta o militar.

A Cb. Ludmila ressalta a importância das mulheres saírem do anonimato e denunciarem. A violência que acontece no ambiente doméstico, ou por pessoa com ou sem vínculo familiar é inadmissível nos dias atuais. “Todos precisam ter engajamento, para que as mulheres não sejam reféns da violência Elas precisam ter coragem, revestirem do empoderamento feminino e buscarem ajuda, proteção e não omitirem sobre qualquer situação”, lembra a Cb. Ludmila.

Eduardo Satil / Rádio Caparaó

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