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Greve da educação continua em MG

18/05/2010 - Atualizado em 18/05/2010 07h05

Sem aulas há mais de um mês, os alunos da rede estadual vão continuar em casa. A decisão de manter a greve foi tomada na tarde desta terça-feira (18) pelos professores, que se reuniram às 14h na Praça da Assembleia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Uma nova assembleia será realizada na próxima terça-feira (25). A categoria está em greve desde o dia 8 de abril. Uma decisão da Justiça, no último dia 4, considerou a greve ilegal. Durante a assembleia desta terça, a categoria avaliou as propostas feitas pelo governo em reunião realizada no dia 12 de maio. Na ocasião, os representantes dos professores deixaram o encontro com a promessa da secretária de Planejamento de que será feito um estudo sobre as formas de incorporação das gratificações ao vencimento básico da categoria.

Os professores querem elevação do piso salarial - de R$ 850 para R$ 1.312. O governo alega que por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRP) e a lei eleitoral, está impedido de aumentar os salários e oferece piso de R$ 935. A secretária garantiu ainda que o ponto dos dias parados não será cortado e que nenhum profissional da educação será demitido por causa da greve.

A secretária de estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, afirmou que o governo foi surpreendido pela decisão, e alegou que cedeu em todos os pontos de reivindicação, mas dentro dos limites suportados pela secretaria.

Ainda de acordo com a secretária, o documento com as concessões foi entregue aos professores por volta de meio dia. O governo estudava a possibilidade de fazer uma folha de pagamento suplementar aos grevistas, mas a medida foi suspensa com a decisão tomada pela categoria. No vencimento do mês de maio, os professores não vão receber pagamento. Nesta quarta-feira (19), uma cúpula do governo deve realizar uma reunião para analisar as medidas que serão adotadas daqui em diante.
 

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