Dono de restaurante fala da motivação do homicídio do Alfa Sul

Wanderson foi trazido para Manhuaçu com a S10 citada por testemunhas

O acusado de ter assassinado o lanterneiro Alexandro Breder, 29, chegou na manhã desta quinta-feira em Manhuaçu, escoltado pela equipe da Delegacia de Homicídios. O comerciante Wanderson Souza da Rocha, 39, demonstrava bastante tranqüilo diante da acusação e, só decidiu contar o que aconteceu após perceber que a polícia já tinha provas técnicas.

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Ao delegado Getúlio Vargas de Lacerda, o comerciante disse que vinha sendo importunado por Alexandro Breder, que, juntamente com outros comparsas ficava comercializando drogas em frente ao seu comércio (Restaurante Rodeio), situado no Posto Sicar (Bairro Bom Jardim). Também disse que envolvia em confusão, o que acabava prejudicando o funcionamento do comércio.  A Delegacia de Homicídios trabalha numa segunda hipótese de que a presença da vítima no local gerava incômodo ao acusado, devido seu relacionamento com alguém que a vítima estimava.

Aos investigadores, o comerciante Wanderson Souza da Rocha disse que fugiu para Guarapari, uma vez que os rumores estavam aumentando quanto ao crime. Mas, não estava escondendo da polícia. O delegado Getúlio Vargas de Lacerda acredita que o acusado estava querendo dificultar a investigação.

A polícia já sabe onde está o revólver cal.38 usado para matar o lanterneiro. O projétil foi localizado no apartamento do pai do acusado (Jalmir), na Rua Josias Breder. Com 25 anos de experiência de serviço, o delegado Getúlio Vargas de Lacerda não descarta que o assassinato tenha tido outra motivação. “Pode ser que entre Wanderson Souza e Alexandro Breder tenha existido também a desavença por questões de drogas”, conclui o delegado da Homicídios.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com